Lição 11 |
8 a
15 de março |
O santuário da nova aliança |
Sábado à tarde |
Ano
Bíblico: Josué 1–4 |
VERSO PARA MEMORIZAR: "Por isso mesmo, Ele é o Mediador da nova aliança, a fim
de que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia sob a
primeira aliança, recebam a promessa da eterna herança aqueles que têm sido
chamados" (Heb. 9:15).
CERTA NOITE SEM LUAR, o céu
estava preto como tinta, tudo cobria Frank na sombra enquanto ele caminhava
pelas ruas vazias da cidade. Pouco tempo depois, ele ouviu passos atrás dele;
alguém o seguia na escuridão. Ele manteve a caminhada, até que os passos
chegaram mais e mais perto. Então, a pessoa o alcançou e disse:
–
Frank, o impressor?
Os
dois pararam. Frank mal podia ver o rosto e a silhueta de alguém que ele não
reconhecia.
–
Sim, sou eu mesmo. Você me conhece?
–
Bem – respondeu o estranho – não conheço você, nós nunca nos encontramos antes.
Mas conheço muito bem o seu irmão, e mesmo no escuro o seu jeito, seu modo de
caminhar, sua figura, tudo me faz lembrar tanto dele que acabei concluindo que
você era irmão dele, porque ele me disse que tem um irmão.
Esta
história revela uma verdade a respeito do serviço do santuário israelita. A
Bíblia diz que era uma sombra, uma figura, uma imagem, do verdadeiro santuário.
Portanto, as sombras e imagens eram suficientes para prefigurar a morte e o
ministério sumo-sacerdotal de Cristo no santuário celestial.
Domingo |
Ano
Bíblico: Josué 5–8 |
Relações
"Porei o Meu tabernáculo no meio de vós, e a Minha alma
não vos aborrecerá. Andarei entre vós e serei o vosso Deus, e vós sereis o Meu
povo" (Lev. 26:11 e 12).
Um
ponto deve estar claro até agora: Seja na antiga aliança, seja na nova,
Deus procura estabelecer uma relação íntima, de amor, com Seu povo. De fato, as
alianças basicamente ajudam a formar (por falta de uma palavra melhor) as
"regras" para essa relação.
O
relacionamento é importantíssimo para a aliança, em qualquer época ou situação.
Mas, para que exista uma relação, precisa haver interação, comunicação e
contato, particularmente para com seres humanos pecaminosos, falíveis e
céticos. Sabendo disto, o Senhor tomou a iniciativa de Se manifestar de tal
forma que nós – nos confins da humanidade caída – possamos nos relacionar com
Ele de modo significativo.
1. Leia Êxodo 25:8, o mandamento de Deus para Israel construir um santuário.
Que razões Deus dá para querer um santuário?
A
resposta a esta pergunta levanta outra pergunta: Por que Deus quer habitar no
meio de Seu povo?
A
verdade pode ser encontrada nos dois versos de hoje, mencionados acima. Note
que Deus quer "habitar" (ou "morar") entre eles; então Ele
diz que não os aborrecerá. A seguir, ele diz que "andará" entre eles
e será seu Deus, e eles serão Seu povo (Lev. 26:11 e 12). Veja os elementos que existem nestes
textos. Novamente, o aspecto relacional é destacado muito claramente.
2. Tome alguns minutos: analise estes dois versos e escreva como todos
os elementos coincidem com a noção de que o Senhor busca ter uma relação com
Seu povo.
Segunda |
Ano
Bíblico: Josué 9–13 |
Pecado, sacrifício e aceitação
"Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se
purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão" (Heb. 9:22).
O
modo divinamente designado para o pecador do Antigo Testamento libertar-se do
pecado e culpa era por meio dos sacrifícios de animais. As ofertas de
sacrifícios dos israelitas são detalhadas em Levítico 1–7. Dava-se cuidadosa
atenção ao uso e disposição do sangue nos vários tipos de sacrifícios.
Realmente, o papel do sangue nos rituais de sacrifícios é uma das
características unificadoras nos sacrifícios israelitas.
O
pecador – que assim havia quebrado a relação de aliança e a lei que a regulava
– podia ser restabelecido ao pleno companheirismo com Deus e com a humanidade
quando trazia um sacrifício animal como substituto. Os sacrifícios, com seus
rituais, eram o meio designado por Deus para efetuar a purificação do pecado e
da culpa. Eles foram instituídos para purificar o pecador, transferindo o
pecado e a culpa individual para o santuário pela aspersão do sangue, e
restituindo plena comunhão do penitente com o Deus pessoal que é o Senhor
Salvador.
3. Que significado profético havia no sacrifício animal? Isa. 53:4-12; Heb. 10:4
Os
sacrifícios de animais no Antigo Testamento eram o meio divinamente ordenado
para libertar o pecador do pecado e culpa. Eles mudavam a condição do pecador
de culpado e digno de morte para a condição de perdoado e restabelecido à
relação de aliança entre Deus e o homem. Mas havia um sentido em que os
sacrifícios animais eram proféticos em natureza. Nenhum animal, afinal, era
substituto adequado para expiar o pecado e a culpa da humanidade. O autor de
Hebreus declara isso em sua própria linguagem: "É impossível que o sangue
de touros e de bodes remova pecados" (Heb. 10:4). Deste modo, o sacrifício animal significava que o
ofertante esperava ansiosamente a vinda do divino-humano Servo de Deus, que
morreria como substituto pelos pecados do mundo. É por este processo que o
pecador é perdoado e aceito pelo Senhor, e a base da relação de aliança é
estabelecida.
Terça |
Ano
Bíblico: Josué 14–17 |
A substituição
"O qual Se entregou a Si mesmo pelos nossos pecados,
para nos desarraigar deste mundo perverso, segundo a vontade de nosso Deus e
Pai" (Gál. 1:4).
Não
há dúvida de que um dos temas-chave do Novo Testamento é que Jesus Cristo
morreu como Sacrifício pelos pecados do mundo. Esta verdade é o fundamento de
todo o plano de salvação. Uma cruz sem sangue não pode salvar ninguém.
4. Medite no texto de hoje e então responda a estas perguntas: Jesus
morreu voluntariamente? Por quem Ele morreu? O que a morte dEle efetuou?
Substituição
é a chave para todo o plano de salvação. Pelos nossos pecados, merecemos
morrer. Cristo, em amor por nós, "Se entregou a Si mesmo pelos nossos
pecados" (Gál. 1:4). Morreu a morte que nós merecíamos. A morte de
Cristo como substituto dos pecadores é a grande verdade da qual nascem todas as
outras verdades. Nossa esperança de restauração, de liberdade, de perdão e de
vida eterna no Paraíso depende do que Jesus fez, ao dar a Si mesmo pelos nossos
pecados. A salvação ocorre unicamente pelo sangue, o sangue de Cristo.
5. Leia estes textos. O que eles nos dizem sobre o sangue? Mat. 26:28; Heb. 9:14; I Pedro 1:19. Então, que papel tem o sangue no
plano de salvação?
"Não é a vontade de Deus que você viva sem confiança e com o
coração torturado pelo receio de que Ele não o aceitará por ser pecaminoso e
sem préstimo. ... Diga: ‘Sei que sou pecador e essa é a razão por que necessito
de um Salvador. Nenhum mérito ou bondade tenho pelos quais possa pretender a
salvação, mas apresento diante de Deus o sangue expiatório do imaculado
Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Essa é a minha única
defesa.’" – Ellen G. White, A Fé Pela Qual eu Vivo
[Meditações Matinais, 1959], pág. 102.
Quarta |
Ano
Bíblico: Josué 18–21 |
O sumo sacerdote da nova aliança
O
santuário terrestre, onde Deus escolheu habitar com Seu povo, estava centrado
no sacrifício de animais. Mas o serviço não terminava com a morte dessas
criaturas. O sacerdote ministrava o sangue no santuário em favor do pecador
depois que o animal era morto.
Mas
todo o serviço era apenas uma sombra, um símbolo, do que Cristo haveria de
fazer pelo mundo. Assim como os símbolos (o serviço do santuário) não
terminavam com a morte do animal, a obra de Cristo por nós não se encerra com
Sua morte na cruz.
6. Estude Hebreus 8:1-6. Escreva nas linhas abaixo, com suas palavras,
qual é a mensagem de Deus para nós nestes versos. Pergunte a si mesmo: Como
este texto nos ajuda a entender a nova aliança?
Assim
como havia um santuário, um sacerdócio e um ministério terrestre sob a antiga
aliança; existe um santuário celestial, um sacerdócio celestial e ministério
celestial sob a nova aliança. O que não passava de símbolos, imagens e uma
sombra (Heb. 8:5) na antiga aliança se tornou realidade na nova.
Da
mesma forma, em lugar de um animal sem conceito moral como nosso substituto,
temos Jesus sem pecado; em lugar de sangue animal, temos o sangue de Cristo; em
lugar de um santuário artificial, temos o "verdadeiro tabernáculo que o
Senhor erigiu, não o homem" (Heb. 8:2); e em lugar de um sacerdote humano, pecaminoso e
sujeito a erros, temos Jesus como nosso Sumo Sacerdote ministrando em nosso
favor. Com tudo isso em mente, pense nas palavras de Paulo: "Como
escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação?" (Heb. 2:3).
Quinta |
Ano
Bíblico: Josué 22–24 |
Ministério celestial
"Proque Cristo não entrou em santuário feito por mãos,
figura do verdadeiro, porém no mesmo Céu, para comparecer, agora, por nós,
diante de Deus" (Heb. 9:24)
Estude
este texto, particularmente no contexto no qual foi dado, explicando o
ministério de intercessão de Cristo no Céu depois da morte sacrifical em nosso
favor. Embora se possa dizer muito, queremos destacar um ponto, a expressão
final, que diz que Cristo agora comparece diante de Deus por nós.
Pense
no que significa: nós, seres humanos pecaminosos, caídos; nós, que seríamos
consumidos pelo brilho da glória de Deus se a víssemos agora; não importa quão
maus fomos ou quão abertamente violamos a santa lei de Deus, temos Alguém que
comparece na presença de Deus em nosso favor. Temos um Representante diante
do Pai trabalhando por nós. Pense quão amoroso, perdoador e bondoso foi Cristo
quando esteve na Terra. Essa mesma Pessoa agora é nosso Mediador no Céu!
Esta
é a outra parte das boas-novas. Jesus não só pagou a penalidade pelos nossos
pecados, que assumiu sobre Si mesmo na cruz (I Pedro 2:24), mas agora está na presença de Deus, um
Mediador entre o Céu e a Terra, entre a humanidade e a divindade.
Faz
muito sentido: Jesus, como Deus e como homem (um Homem sem pecado, perfeito) é
o único que poderia fazer a ponte sobre o abismo provocado pelo pecado entre a
humanidade e Deus. O ponto crucial a lembrarmos em tudo isso (embora haja
muitos) é que agora existe um Homem, um Ser humano, que pode Se relacionar com
todas as nossas provas, dores e tentações (Heb. 4:14 e 15), nosso representante diante do Pai.
7. Quais são os dois papéis de Jesus, e como eram prefigurados no
serviço do santuário terrestre? I Tim. 2:5 e 6
As
boas-novas da nova aliança é que agora, por causa de Jesus, os pecadores
arrependidos têm Alguém que os representa no Céu diante do Pai, Alguém que
conquistou para eles o que nunca poderiam obter por si mesmos, a justiça
perfeita, a única justiça que pode comparecer à presença de Deus. Jesus, com
aquela perfeita justiça, obtida por Sua vida de sofrimento (Heb. 2:10), comparece diante de Deus, reivindicando para nós
perdão para o pecado e poder sobre o pecado, porque sem estes não teríamos
esperança, nem agora e nem no juízo.
Sexta |
Ano
Bíblico: Juízes 1–3 |
Estudo Adicional
"O mais elevado anjo do Céu não tinha poder para pagar o
resgate de uma só alma perdida. Querubins e serafins só têm a glória com a qual
são dotados pelo Criador, como Suas criaturas que são, e a reconciliação do
homem com Deus só podia ser realizada mediante um Mediador que fosse igual a
Deus, possuísse atributos que dignificassem, e o declarassem digno de tratar
com o infinito Deus em favor do homem, e também representasse Deus a um mundo
caído. O substituto e penhor do homem tinha de ter a natureza do homem, ligação
com a família humana a quem devia representar, e, como embaixador de Deus,
devia participar da natureza divina, ter ligação com o Infinito, a fim de
manifestar Deus ao mundo, e ser mediador entre Deus e o homem." – Ellen
G. White, Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 257.
"Jesus continua: Se vocês Me confessarem diante dos homens, Eu
confessarei seu nome diante de Deus e dos santos anjos. Vocês precisam servir
de Minhas testemunhas na Terra, condutos por onde Minha graça possa fluir para
cura do mundo. Assim, serei seu representante no Céu. O Pai não vê seu caráter
defeituoso, mas os olha revestidos de Minha perfeição. Sou o meio pelo qual as
bênçãos do Céu descerão a vocês. E todo aquele que Me confessa, partilhando Meu
sacrifício pelos perdidos, será confessado como participante na glória e alegria
dos salvos." – Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações,
pág. 357.
PERGUNTAS PARA CONSIDERAÇÃO:
1.
Leia Romanos 5:2, Efésios 2:18 e 3:12. O que estes textos estão dizendo para nos ajudar a
entender o acesso ao Pai por meio de Jesus?
2.
Examine a segunda citação de Ellen White acima. Note como a Sra. White explica
o papel do Mediador. Quando o Pai olha para nós, não vê nosso caráter
defeituoso, mas a perfeição de Cristo. Comente com a classe o que isso
significa.
3.
Com base no que estudamos nesta semana, como você responderia a esta pergunta:
"Tudo bem, então Cristo está no santuário celestial. E agora? O que
significa isso em termos diários, práticos?"
RESUMO: O sistema sacrifical da antiga aliança foi
substituído pelo novo; em vez de animais serem sacrificados por sacerdotes
pecaminosos, em um santuário terrestre, agora temos Jesus, nosso Sacrifício
perfeito. Ele nos representa diante do Pai no santuário celestial, que forma a
base da nova aliança e suas promessas.
Auxiliar e Comentários Adicionais |
Esboço |
Texto-chave: Hebreus 9:15
Objetivos:
1. Definir a importância do santuário para
os israelitas.
2. Ilustrar as semelhanças entre o santuário
e Cristo como nosso substituto.
3. Explicar a importância de Cristo como
nosso Mediador.
Esboço:
I. Uma relação divina.
A. A aliança fornece os parâmetros da relação.
B. Deus tomou a iniciativa da interação,
comunicação e contato.
C. A humanidade só precisa aceitar a graça de Deus.
II. A aliança do santuário
A. Um meio de purificar.
B. Unicamente mediante o sacrifício a humanidade
poderia libertar-se do pecado e da culpa.
C. O santuário não era um substituto, mas uma
profecia do papel de Cristo em nossa salvação.
III. Simbolismo do santuário
A. Cristo como nosso Cordeiro sacrifical sobre o
altar.
B. Seu sangue expiou nossos pecados diante de Deus.
C. Cristo, como nosso Sumo Sacerdote e Mediador,
está apelando pelo nosso caso diante de Deus.
Resumo:
O santuário terrestre simboliza a obra de salvação,
que continua ainda hoje. Cristo permanece no papel de Sumo Sacerdote, mediando
diante de Deus no Lugar Santíssimo. Sua pureza diante de Deus tem os méritos
que nossa natureza pecaminosa não é capaz de oferecer.
Comentário
Pelo sistema do santuário, a nova relação de Israel
com Yahweh indicava como o Calvário se tornaria um anteparo carmesim da
graça para barrar a invasão dissimulada do pecado. Essa nova relação teria seu
centro em rituais aspergidos com sangue, que se tornaram o portal pelo qual o
eu poderia ser destronado e crucificado.
I. Relações
"Quando morreu a morte que era
nossa, Cristo venceu o pecado por nós. A fim de vivermos livres desse pecado,
devemos participar da morte de Cristo, morrendo nós mesmos para o pecado.
Quando o Espírito Santo nos chama para a fé, na verdade somos chamados para ir
e morrer. "E que morte gloriosa é esta! Creio que muitos nunca aprenderam
realmente a viver felizes como cristãos porque nunca aprenderam o que significa
morrer. A morte cristã para o pecado é o abandono de tudo o que poderia se
interpor entre nós e nossa caminhada com Jesus Cristo. É um reconhecimento de
nossa pecaminosidade e necessidade da salvação conquistada para nós na cruz. É
o arrependimento de nossas tentativas de fazer as coisas por nós mesmos. É a
renúncia de nosso egocentrismo e, portanto, é um verdadeiro ‘morrer para o eu’.
É a abertura das cadeias que nos prendem, os temores que nos apertam, as
ansiedades que nos oprimem e o desespero que torna nossa vida sem sentido. É o
esquecimento de nosso próprio programa de trabalho, a desistência de nossos
esforços egoístas para alcançar uma versão mundana de sucesso, posição, honra e
felicidade." – Scot R. Rodin, Stewards
in the Kingdom, pág. 155.
II. Pecado, sacrifício e aceitação
"O pecador então amarrava as
pernas da frente do animal e, colocando um nó corrediço ao redor das pernas
traseiras, ajuntava as quatro. Assim presa, a criatura caía de lado, com a
cabeça voltada em direção ao lugar santíssimo. "Em seguida, o adorador
‘colocava’ ‘as duas’ mãos... sobre sua cabeça, para simbolizar a transferência
de seus pecados para seu representante. O verbo dá a idéia de que ele
descansava todo o seu peso sobre a criatura. ... "Com as mãos transferindo
sua culpa sobre a cabeça da vítima, e com o rosto voltado para o santíssimo, o
penitente confessava silenciosamente seus pecados a Deus, e prometia corrigir-se
com a antiga oração hebraica que concluía com as palavras: ‘Eu volto
arrependido e peço que isto seja para minha expiação [literalmente,
cobertura].’... "O pecador então pegava a faca e deliberadamente cortava a
garganta da sua vítima (Lev. 1:5 e 11). Por este ato pessoal, ele reconhecia que seu pecado era
a causa da morte de seu representante. ... Sua submissão no rito mostrava que
aceitava a reivindicação da lei inalterável de Deus, concordava que a morte era
resultado de sua transgressão e afirmava que sua única escapatória era pela
morte vicária da Pessoa que tomaria seu lugar." – Hardinge, págs. 371 e 372.
III. A substituição
"Cristo é nosso justo substituto.
"O plano de enviar um segundo Adão, um substituto, não foi formulado no
momento da primeira transgressão. Foi um plano ‘conhecido... antes da fundação
do mundo’ (I Pedro 1:20). "O Substituto teria sucesso onde Adão
falhou. Ele provaria que Adão não tinha que pecar, que Adão poderia ter
prevalecido sobre a tentação, que os mandamentos são possíveis de se obedecer e
proveitosos para a humanidade. "Adão caiu em um Éden perfeito – Jesus teve
sucesso em uma ímpia Nazaré. Sendo portador dos fardos da honra do Seu Pai e da
redenção do Seu povo, Cristo travou a batalha do pecado em nossa armadura
inadequada, estes fracos corpos humanos. "E Ele venceu! O Cordeiro
prevaleceu!"
– Calvin Rock, Seeing Christ: Windows on His Saving Grace, págs. 65 e 67.
IV. O sumo sacerdote da nova aliança
"Quando se fala de Cristo como... sumo sacerdote, não é impróprio acrescentar que Ele é nosso único sacerdote. Ele tem uma relação exclusiva com Deus: Só Ele, e nenhum outro, pode nos representar. Os sacerdotes dos tempos do Antigo Testamento serviam como tipos do verdadeiro Sacerdote que viria. Os apóstolos e ministros dos tempos do Novo Testamendo nunca são chamados sacerdotes, nem apresentam a função de sacerdotes. Não existe senão um Mediador entre Deus e os homens. "A primeira função importante de um sacerdote era oferecer sacrifícios, ‘fazer propiciação pelos pecados do povo’ (Heb. 2:17). ... O Sacrifício perfeito que [Deus] ofereceu foi Ele mesmo. "Cristo então ocupou o duplo papel de ofertante e oferta, de