Lição
10 |
1º
a 8 de março |
Nova
aliança |
Sábado à tarde |
Ano Bíblico: Deut.
14–17 |
VERSO PARA MEMORIZAR: "Eis aí vêm dias, diz o Senhor, em que firmarei nova
aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá" (Jeremias 31:31).
UMA CARICATURA em uma
revista de anos atrás mostrava um executivo de negócios no escritório diante de
um grupo de outros executivos. Ele mostrava uma caixa de detergente aos outros
homens e mulheres. Ele apontava orgulhosamente para a palavra ‘Novo’, exibida
em grandes letras vermelhas na caixa, dando a entender que o produto era novo.
O executivo então dizia: "É o ‘Novo’ na caixa que é novo". Em outras
palavras, tudo que mudou, tudo que era novo, era simplesmente a palavra
"novo" na caixa. Todo o restante era o mesmo.
De certo modo, pode-se dizer que a nova aliança é
assim. A base da aliança, a esperança básica que ela tem para nós, as condições
básicas, são as mesmas da antiga aliança. Sempre foi uma aliança de graça e
misericórdia de Deus, com base em um amor muito maior do que as excentricidades
e derrotas humanas. E o melhor da nova aliança é que, em vez de termos que
esperar ansiosamente pela vinda do Messias, como era prefigurado nos símbolos e
tipos, podemos olhar para o passado e ver o cumprimento daqueles tipos em
Jesus. O que é novo é a revelação que temos do que fora planejado mesmo antes
da fundação do mundo. Nesta semana vamos explorar o "Novo" na
embalagem anunciada.
Domingo |
Ano Bíblico: Deut. 18
e 20 |
"Eis aí vêm
dias..."
Leia Jeremias 31:31-34 e responda às seguintes perguntas:
1. Quem dá início à aliança?
2. Sobre que lei o texto está falando? De quem é
esta lei?
4. Que ato de Deus em favor de Seu povo forma a
base dessa relação de aliança?
Uma coisa é clara: A nova aliança não é muito diferente
da antiga aliança feita com Israel no Monte Sinai. De fato, o problema
com a aliança do Sinai não era que era velha ou antiquada. O problema, ao
contrário, é que foi quebrada (veja o v. 32).
As respostas às perguntas acima, todas encontradas
nesses quatro versos, provam que muitas facetas da "antiga aliança"
continuam a existir na nova. A "nova aliança" é, de certo modo, uma
"aliança renovada". É a conclusão, ou o cumprimento, da primeira.
5. Leia Jeremias 31:34. Embora Deus diga que escreverá a lei em nosso
coração e a colocará dentro de nós, Ele ainda afirma que perdoará nossos
pecados e nossas iniqüidades, que violam a lei escrita em nosso coração. Você
vê contradição entre estas idéias? Se não, por quê? O que significa ter a lei
gravada em nosso coração? (Mat. 5:17-28)
Segunda |
Ano Bíblico: Deut.
21–23 |
Obras do coração
No momento em que o reino do sul de Judá estava
próximo do fim e o povo estava sendo levado para o cativeiro babilônico, Deus
anunciou por meio de Seu profeta Jeremias a "nova aliança". Esta é a
primeira vez que esta noção é expressa na Bíblia. Porém, quando o reino das dez
tribos do norte de Israel estava para ser destruído (cerca de 150 anos antes do
tempo de Jeremias), a idéia de outra aliança já fora mencionada, desta vez por
Oséias (Osé. 2:18-20).
6. Leia Oséias 2:18-20. Note a semelhança entre o que o Senhor disse
ali ao povo com o que disse em Jeremias 31:31-34. Que imagem comum é usada e, novamente, o
que ela diz sobre o significado e a natureza básica da aliança?
Nos momentos na História em que os planos de Deus
para Seu povo da aliança foram embaraçados pela rebelião e incredulidade, Deus
enviou profetas para anunciar que a história da aliança com Seu povo fiel não
havia terminado. Não importa quão infiel tenha sido o povo, não importam a
apostasia, rebelião e desobediência entre eles, o Senhor ainda proclama Sua
vontade de entrar em uma relação de aliança com todos os que estivessem
dispostos a se arrepender, obedecer e reivindicar Suas promessas.
7. Examine os seguintes textos. Embora não
mencionem especificamente uma nova aliança, que elementos encontrados neles
refletem os princípios de uma nova aliança?
O Senhor dará "coração para que Me conheçam
que Eu sou o Senhor." (Jer. 24:7. Ele quer tirar "da sua carne o coração de
pedra e lhes" (Ezeq. 11:19) dar um "coração novo" e um
"espírito novo" (Ezeq. 36:26). Ele também diz: "Porei dentro de vós o Meu
Espírito" (v. 27). Esta obra de Deus é o fundamento da nova aliança.
Terça |
Ano Bíblico: Deut. 24
e 25 |
A antiga e a nova
aliança – Isa. 56:6 e 7
Jeremias declara que a nova aliança deve ser feita
com "a casa de Israel e... a casa de Judá" (Jer. 31:31) ou simplesmente "a casa de Israel" (v. 33). Significa, então, que só a descendência literal de
Abraão, os judeus de sangue e nascimento, devem receber a aliança prometida?
Não! Na verdade, não acontecia assim nem nos tempos
do Antigo Testamento. Que a nação hebraica, como um todo, recebeu as promessas
da aliança, é certo. Mas os outros povos não estavam excluídos. Ao contrário –
todos, judeus ou gentios, eram convidados a participar das promessas, mas
tinham que concordar em entrar naquela aliança. Nada diferente do que acontece
hoje.
8. Leia o texto de Isaías no alto. Que condições existem para os que querem
servir ao Senhor? Existe realmente alguma diferença entre o que Deus pediu a
eles e o que pede a nós hoje? Explique sua resposta.
Embora a nova aliança seja chamada
"melhor" (veja a lição de quarta-feira), na realidade não existe
nenhuma diferença nos elementos básicos que compõem a antiga e a nova aliança.
É o mesmo Deus que oferece salvação da mesma forma, pela graça (Êxo. 34:6; Rom. 3:24); é o mesmo Deus que busca um povo que reclame pela
fé Suas promessas de perdão (Jer. 31:34; Heb. 8:12); é o mesmo Deus que busca escrever a lei no
coração dos que O seguirão pela fé (Jer. 31:33; Heb. 8:10), seja judeu ou gentio.
No Novo Testamento, os judeus, respondendo à
eleição da graça, receberam Jesus Cristo e Seu evangelho. Por algum tempo eles
foram o coração da igreja, continuando assim como "um remanescente segundo
a eleição da graça" (Rom. 11:5), em contraste com os que "foram
endurecidos" (v. 7). Ao mesmo tempo, os gentios, que antigamente não criam,
aceitaram o evangelho e foram enxertados no povo verdadeiro de Deus, composto
de crentes, não obstante o povo ou raça a que pertenciam (vs. 13-24). Então os gentios viviam "naquele tempo, ...
sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da
promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo" (Efés. 2:12) foram aproximados pelo sangue de Cristo. Cristo
está mediando a "nova aliança" (Heb. 9:15) para todos os crentes, não importando
nacionalidade ou raça.
Quarta |
Ano Bíblico: Deut.
26–28 |
Uma "superior
aliança"
"Agora, com efeito, obteve Jesus
ministério tanto mais excelente, quanto é Ele também Mediador de superior
aliança instituída com base em superiores promessas" (Heb. 8:6).
Ontem vimos que, quanto aos elementos básicos, a
antiga e a nova aliança eram iguais. O fundamento é a salvação pela fé em um
Deus que perdoa os pecados, não por nossos méritos, mas só por motivo de Sua
graça. Como resultado desse perdão, entramos em uma relação com Ele na qual nos
rendemos em fé e obediência.
Mas o livro de Hebreus chama a nova aliança de
"superior aliança". O que isso significa? Em que uma aliança é melhor
do que a outra?
9. Qual era o problema com a antiga aliança? Heb. 8:7 e 8
O problema da antiga aliança não era a aliança em
si, mas o fracasso do povo em aceitá-la pela fé (Heb. 4:2). A superioridade da nova aliança sobre a antiga é
que Jesus – em vez de ser revelado apenas pelos sacrifícios de animais (como na
antiga aliança) – agora aparece na realidade de Sua morte e Seu ministério sumo
sacerdotal. Em outras palavras, a salvação oferecida pela antiga aliança é a
mesma oferecida pela nova. Na nova, porém, é revelado mais completamente o Deus
da aliança e o amor que Ele tem pela humanidade caída. É melhor no sentido de
que tudo o que havia sido ensinado pelos símbolos e tipos do Antigo Testamento
teve cumprimento em Jesus, cuja vida sem pecado, morte e ministério
sumo-sacerdotal foram simbolizadas no serviço do santuário terrestre (Heb. 9:8-14).
Agora, em vez de símbolos, tipos e exemplos, temos
o próprio Jesus, não só como o Cordeiro morto que derrama Seu sangue pelos
nossos pecados (Heb. 9:12), mas que permanece como nosso Sumo Sacerdote no
Céu ministrando em nosso favor (Heb. 7:25).
10. Leia Hebreus 8:5 e 10:1. Que palavra o autor usa para descrever os serviços do
santuário da antiga aliança? Como o uso dessa palavra nos ajuda a entender a
superioridade da nova aliança?
Quinta |
Ano Bíblico: Deut.
29–31 |
O sacerdote da nova
aliança
O serviço do santuário do Antigo Testamento era o
meio pelo qual eram ensinadas as verdades da antiga aliança. Sua ênfase eram os
sacrifícios e a mediação. Os animais eram mortos e seu sangue era utilizado
pelos sacerdotes para expiação. É evidente que todos estes rituais eram
símbolos da salvação achada só em Jesus. Não existia salvação neles e nem por
meio deles.
11. Leia Hebreus 10:4. Por que não havia salvação na morte desses
animais? Por que a morte de um animal não é suficiente para prover salvação?
Todos esses sacrifícios, e a mediação sacerdotal
que os acompanhava, se cumpriram em Cristo. Jesus Se tornou o Sacrifício do
qual provém o sangue da nova aliança. O sangue de Cristo confirmou a nova
aliança, tornando sem valor ou nula a "antiga" aliança do Sinai e
seus sacrifícios. O verdadeiro sacrifício já estava feito, de uma vez por todas
(Heb. 9:26). Uma vez tendo Cristo morrido, não havia mais
necessidade de animais serem mortos. Os serviços do santuário terrestre haviam
cumprido sua função.
12. Leia Mateus 27:51, que diz que o véu do santuário terrestre se
rasgou quando Jesus morreu. Como aquele acontecimento nos ajuda a entender por
que o santuário terrestre foi revogado?
Sexta |
Ano Bíblico: Deut.
32–34 |
Estudo Adicional
"O aspecto mais significativo desta
aliança de paz é abundante riqueza da misericórdia perdoadora expressa ao
pecador se ele se arrepender e desviar-se de seus pecados. O Espírito Santo
descreve o evangelho como salvação por meio da terna misericórdia de nosso
Deus. ‘Para com as suas iniqüidades, usarei de misericórdia’, o Senhor declara
a respeito dos que se arrependem: ‘e dos seus pecados jamais Me lembrarei’. Heb. 8:12. Não Se afasta Deus da justiça ao mostrar
misericórdia para com o pecador? Não; Deus não pode desonrar Sua lei tolerando
que ela seja transgredida impunemente. Sob a nova aliança, perfeita obediência
é a condição de vida. Se o pecador se arrepende e confessa os seus pecados,
achará perdão. Pelo sacrifício de Cristo em seu favor, é-lhe assegurado perdão.
Cristo satisfaz às reivindicações da lei para cada pecador arrependido e
crente." – Ellen G. White, Maravilhosa Graça [Meditações
Matinais, 1974], pág. 136.
PERGUNTAS PARA CONSIDERAÇÃO:
1. Qual é a vantagem de ter a lei escrita no
coração e não em tábuas de pedra? Qual é mais fácil esquecer, a lei escrita em
pedras ou a lei escrita no coração?
2. Desde a queda da humanidade, a salvação foi
obtida unicamente por meio de Jesus, embora a revelação dessa verdade tenha
mudado em diferentes períodos da História. As alianças não seguem o mesmo
padrão?
3. Leia a segunda citação de Ellen G. White acima.
O que ela quer dizer por "perfeita obediência" como requisito para
uma relação de aliança? Quem foi o único que prestou "obediência
perfeita"? Como essa obediência responde às exigências da lei sobre nós?
RESUMO: A nova aliança é uma revelação
maior, mais completa e melhor do plano de Redenção a nós, que participamos dele
pela fé, uma fé que se manifestará em obediência a uma lei escrita em nossos
corações.
Auxiliar e Comentários Adicionais |
Esboço |
Texto-chave: Jeremias 31:31
Objetivos:
1. Mostrar as
semelhanças que existem entre a antiga e a nova aliança.
2. Explicar o
papel da lei dentro da aliança.
3. Ilustrar a
relação entre a aliança e o santuário celestial.
Esboço:
I. Antiga + Nova = uma
aliança renovada
II. A aliança através do
tempo
III. Elementos básicos
das alianças
Resumo:
A premissa original da
"aliança" não mudou com o passar do tempo, mas cada vez que a aliança
foi oferecida, a natureza pecaminosa da humanidade quebrou o contrato. Mas Deus
não desistiu de nós e ainda nos oferece a salvação, se decidirmos aceitá-la.
Comentário
Realmente, não havia
nada errado com a antiga aliança; ela falhou porque o antigo Israel falhou
repetidamente em atender às suas condições. Infelizmente, uma forma insensível
de adoração chamada ritualismo bloqueou o coração de Israel. Assim, a majestosa
comitiva da Divindade teve negada a entrada ao Seu legítimo trono.
I. Eis que vêm dias...
Foi a partir desse
contexto que Jeremias, o profeta das lágrimas, foi guiado pelo Espírito a
lançar a base das provisões e funcionalidade da nova aliança. A lei divina
deveria ser incrustada na catedral do coração. Um novo Sacerdote da aliança
seria empossado sobre o sacerdócio levítico. Os serviços do santuário terrestre
seriam absorvidos pela atividade messiânica e redentiva de uma aliança
superior. Conseqüentemente, o judaísmo deixaria de ser uma experiência
litúrgica relevante para o Israel que aceitasse a Cristo como Redentor
messiânico e cósmico.
II. Obras do coração
Sob o amparo da nova
aliança, Cristo, a Rocha Eterna, desejava intensamente remover o coração de
pedra de Israel, representado pela religião de fachada: "Dar-lhes-ei um só
coração, espírito novo porei dentro deles; tirarei da sua carne o coração de
pedra e lhes darei coração de carne; para que andem nos Meus estatutos, e
guardem os Meus juízos, e os executem; eles serão o Meu povo, e Eu serei o seu
Deus" (Ezeq. 11:19 e 20).
O Messias havia traçado
um forte contraste entre a religião de fachada e a religião de coração. Será
este o motivo por que Cristo repreendeu uma liderança eclesiástica endurecida?
"Hipócritas! Bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo
honra-Me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim. E em vão Me
adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens" (Mateus 15:7-10).
3. A antiga e a nova
aliança
A aliança no Sinai não
foi uma aliança de obras! Em Êxodo 5:22 e 23, a pergunta de Moisés foi formulada na forma
de uma inquirição cósmica sem igual, que buscava conhecer o poder, as
qualidades e o caráter de Yahweh. A resposta de Deus (Êxo. 6:1-8) revelou o significado de Seu nome, em lugar do
título ou designação. Por este motivo, o Nome de Yahweh significa relacionamento.
Conhecer o significado do Senhor é conhecer o que Ele pode fazer por Israel.
Eles tinham ouvido o nome Yahweh, mas não sabiam o que Ele podia fazer
por eles.
Em Êxodo, a aliança se
baseou em duas motivações possíveis. A primeira era se Israel faria o que Deus
falara, por suas próprias forças. A segunda era se Israel obedeceria às
obrigações da aliança pela fé por meio da graça capacitadora, misericordiosamente
oferecida pelo EU SOU celestial.
O dispensacionalismo limita
o tempo da aliança da graça. Divide a história bíblica em sete períodos,
ensinando que Deus trabalha de forma diferente em cada um desses períodos. Dispensação
é um período no qual a humanidade é testada a respeito de alguma revelação
específica sobre a vontade de Deus. Cada dispensação termina com o julgamento
divino. Assim, existe uma dispensação da lei e uma dispensação da graça, entre
outras dispensações. Deste modo, os que defendem esta posição tentam em vão
dividir a harmonia bíblica entre a lei e o evangelho.
4. Uma "superior
aliança"
"A nova
aliança funciona melhor do que a antiga aliança para o povo de Deus. ...
"Em
contraste com a antiga aliança de Israel, ... Cristo cumpre três promessas
básicas de Deus: (1) Interioriza a lei moral no coração de Seu povo. ...
(2) Individualiza o conhecimento salvador de Deus, de forma que cada
israelita, sem exceção, tenha um relacionamento pessoal e imediato com Deus (Hebreus 8:11); e (3) Perdoa os pecados do povo de Deus
e "dos seus pecados jamais" Se lembrará (Hebreus 8:12). ...
"De
acordo com Hebreus 8–12, a Igreja de Jesus representa o verdadeiro cumprimento
da nova aliança predita por Jeremias. Longe de ser uma revogação da antiga
aliança de Israel, é um tipo e garantia da consumação final da nova aliança,
quando os verdadeiros israelitas de todas as eras se encontrarão na ceia das
bodas do Cordeiro na Nova Jerusalém (Mat. 8:11 e 12; 25:34; Apoc. 19:9; 21:1-5)." –
Hans K. LaRondelle, Israel em Profecia, págs. 114-121.
5. O sacerdote da nova
aliança
"Como
Arão se dedicou ao sacerdócio, da mesma forma Cristo Se apresentou ao Pai. Como
Moisés ungiu Arão, Deus ungiu a Cristo (Lev. 8:30; Sal. 45:7). Como Moisés aspergiu o sangue da dedicação nas
vestes de Arão, assim as vestes do caráter de Cristo foram marcadas pelo sangue
da Sua morte. E ainda na forma humana [as vestes humanas] Ele ascendeu ao Céu,
triunfante e vitorioso. Tomou o sangue de Sua expiação no Lugar Santo [no dia
da ressurreição], espargiu-o diante do trono da graça [na dedicação do Tabernáculo
celestial] e Suas próprias vestes, e abençoou o povo [com o Espírito] – Ellen
G. White, Youth’s Instructor, 25 de julho de 1901. Quando Jesus foi
entronizado, o Pai Lhe deu o título de Sumo sacerdote, pois Paulo observou que
Ele foi nomeado por Deus ‘sumo sacerdote’ (Heb. 5:10; no v. 4, uma palavra que indica um ‘chamado’ para o ministério),
assim como o reitor de uma universidade se dirige aos formados chamando-os de
"doutores" em seu doutorado! ...
"Seu
ouvido marcado com sangue ouve a voz do Pai e responde ao apelo da ovelha
abandonada. Suas mãos, que foram ensangüentadas pelos cravos, trabalham pelo
reino do Pai. Seus pés feridos deixam pegadas de sangue para que saibamos o
caminho para a glória." – Leslie Hardinge, With
Jesus in His Sanctuary, págs. 342 e 343.
Estudo Indutivo da Bíblia |
Textos: Jeremias 31:31-34; Oséias 2:18-23; Hebreus 10:4
1. Em um exame mais
detalhado, existe pouca coisa realmente nova na nova aliança. Por que ela foi
chamada de nova? Em que sentido a aliança eterna entre Deus e a humanidade é
sempre antiga e nova?
2. Embora aceitemos que
a nova aliança é basicamente idêntica à antiga, podemos encontrar diferenças de
ênfase e talvez novas informações nela? Quais?
3. Jeremias escreveu
sobre a nova aliança em uma época em que Israel estava sendo conquistado e
destruído pelos babilônios. Para o cidadão comum daquele tempo e lugar, poderia
parecer que Deus estava ausente ou indiferente. Mas Deus escolheu essa ocasião
para anunciar que estava renovando a relação com Seu povo. O que este fato nos
sugere sobre o amor de Deus por nós e Sua preocupação por nossa vida em todas
as circunstâncias?
4. Às vezes podemos não
sentir que amamos a Deus ou queremos fazer Sua vontade. Somos nós que temos que
sentir de maneira apropriada? Se não, que esperança existe na promessa de
Jeremias sobre a nova aliança?
5. O livro de Hebreus
nos ajuda muito a compreender o significado da nova aliança anunciada
primeiramente no Antigo Testamento. Nele, o autor declara que a maior parte das
instruções dadas ao sacerdócio no Antigo Testamento era figurativa, afirmando
claramente em Hebreus 10:4 que o sangue de animais não tem poder para
expiar pecados. Embora seja óbvio para nós hoje, por que as pessoas daquele
tempo poderiam ser confundidas sobre este ponto?
Testemunhando |
Deus deu a Israel o
tabernáculo, para poder habitar entre eles. Havia dois compartimentos no
tabernáculo: o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo.
Quando Jesus morreu, o
véu que separava o Lugar Santo do Santíssimo rasgou-se de alto a baixo, o que
significava que os serviços sacrificais havia terminado. Jesus Cristo foi o
sacrifício final dos nossos pecados. Não há mais necessidade da morte do
cordeiro.
O véu rasgado derrubou
as barreiras entre os judeus e gentios. "Jesus
fizera oferta de Si mesmo para ambos, e se vieram a ser salvos, ambos precisaram
crer nEle como a única oferta pelo pecado, o Salvador do mundo." –
Ellen G. White, Primeiros Escritos, pág. 209).
O santuário terrestre
cumpriu seu propósito. O Lugar Santíssimo tinha sido revelado a todos. Não era
mais um lugar exclusivo do sumo sacerdote. Agora a glória de Deus era visível a
todos. Todos podem ir a Deus sem necessitar de um sumo sacerdote terrestre.
Deus é acessível 24
horas por dia!
Quem, ao seu redor,
precisa ouvir isso? Faça uma lista de pessoas a quem você pode contar hoje que
Deus está esperando para ouvir sobre elas. Convide essas pessoas para um lanche
em sua casa e conte-lhes como Deus é acessível a cada momento que for
necessário.
Aplicações à vida diária |
Ponto de Partida:
Os judeus criam que o
arcanjo Miguel foi criado para ser o mediador entre Israel e Deus. Eles também
criam que Moisés foi "criado" antes da criação do mundo para ser o
mediador da aliança. Portanto, não deve ter sido incomum aceitar a Jesus como
parte do plano original de Deus para redimir a humanidade. Mas não foi esse o
caso. Jesus enfrentou muita resistência por Seus esforços para introduzir a
nova aliança.
Perguntas para
consideração:
1. Por causa de
propensão humana, Israel estava continuamente quebrando seu relacionamento com
Deus. Então, como a Cruz reformou a antiga aliança para ser uma "aliança
superior? Quais eram as vantagens da nova aliança sobre a antiga? Explique por
que existe o perigo de considerar a graça um direito sob a nova aliança.
2. Não importa quão
sério seja o compromisso de crescimento espiritual, o pecado interrompe
continuamente nosso relacionamento com Deus. Como o Espírito Santo compensa
essas interrupções? O que podemos fazer para sermos cheios do Espírito?
3. Considerando a
tendência das pessoas de esquecer sua parte na aliança, por que a história
mostra Deus buscando a humanidade vez após outra para renovar ou mudar a
aliança conosco? O que essa persistência nos diz sobre o amor de Deus por nós?
Perguntas de aplicação:
1. A antiga aliança se
baseava em um documento escrito (Êxo. 24:1-8), mas a nova aliança se baseia no poder do
Espírito vivificante. A antiga aliança é externa; a nova é uma impressão
interna no coração. Pela antiga, o povo tentava mudar o comportamento; a nova
muda a atitude. Pense em outras formas em que a nova é "superior" à
antiga.
2. Algumas pessoas podem
dizer: "Como você sabe que o acesso a Deus não depende das obras ou da
obediência, mas simplesmente de aceitar o amor de Deus?" Que exemplos você
poderia tirar de sua própria vida para responder a essa pergunta? Nossas
histórias de vida são importantes no cumprimento da nova aliança? E no nível
eterno das coisas?
3. Por que era tão
difícil as pessoas aceitarem a nova aliança quando este era o plano de Deus
desde o princípio? É mais fácil ou mais difícil aceitar a nova aliança hoje?
Explique.
COMENTÁRIO I
LIÇÃO 10 –
NOVA ALIANÇA |
Quando lemos nas
Escrituras a respeito de uma Nova Aliança entre Deus e o homem, imaginamos a
existência de uma Antiga Aliança, na qual as premissas e cláusulas básicas
caducaram em virtude de defeitos ou enganos, que encareceram a necessidade de
uma reformulação com novas premissas e cláusulas. Esta conclusão, entretanto,
não corresponde à verdade. As Escrituras, simplesmente, identificam
"antiga" e "nova" aliança com base não nas diferenças de
cláusulas e premissas existentes entre elas, pois na verdade são as mesmas, mas
sim com base na reação humana diante dessas alianças.
Na verdade, o contrato
de Deus com o homem sempre permaneceu o mesmo, fundamentado no tripé: a)
relacionamento, b) obediência e c) bênçãos, mas a falha humana, não cumprindo a
sua parte do contrato é que fez a diferença, e motivou uma nova nomenclatura.
Devemos nos lembrar de que Deus não muda, nEle não há sobra de variação, pois o
Seu próprio nome "Yawheh" (Eu sou) indica isto. Mas a história
do homem tem sido sempre marcada por instabilidade, mutabilidade e
irresponsabilidade. Uma experiência bíblica que ilustra bem esta questão de
"Antiga" e "Nova Aliança", e poderíamos dizer que sintetiza
toda a lição desta semana, é a história de Jonas.
Quando as Escrituras
afirmam que "veio a palavra do Senhor a Jonas, filho de Amitai, dizendo:
Dispõe-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela" (Jon. 1:1 e
2), temos uma ilustração do "antigo" contrato que Deus desejou fazer
com o Seu servo a fim de salvar aquela grande capital da calamidade. Porém,
quando o texto seguinte afirma que "Jonas se dispôs, mas para fugir da
presença do Senhor" (Jon. 1:3), vemos o fracasso do homem em cumprir sua
parte na aliança. Entretanto, apesar de Jonas ter rasgado o contrato e jogado
no lixo suas cláusulas, o contrato permaneceu o mesmo, e Deus também não mudou.
Quando, no capítulo 3, versos 1 e 2, lemos que "veio a palavra do Senhor,
segunda vez, a Jonas, dizendo: Dispõe-te, vai à grande cidade de Nínive e
proclama contra ela a mensagem que Eu te digo", vemos que Deus não mudou
Seu contrato devido à falha de Jonas, mas simplesmente o reescreveu com as
mesmas cláusulas, demonstrando que não aceita atalhos no caminho da obediência.
Poderíamos dizer que foi um "novo" contrato que Deus estabeleceu com
Jonas, no sentido de que Jonas apareceu diante do Senhor com um contrato
rasgado, e Deus teve de reescrevê-lo.
É exatamente neste
sentido que a aliança mencionada em Jeremias 31:31-34 é chamada
"nova", pois os hebreus não cumpriram o que prometeram em Êxodo 24:7
quando disseram: "tudo o que falou o Senhor faremos e obedeceremos",
e, à semelhança de Jonas, também rasgaram o contrato, motivando Deus a
reescrevê-lo com as mesmas cláusulas e premissas, mas com destaque especial na
graça de Cristo como o único meio possível através do qual o homem pode cumprir
a sua parte na aliança. Será que o mesmo não poderá estar ocorrendo conosco,
hoje? Quantas vezes já quebramos o contrato com o nosso Deus? Quantas vezes já
tentamos fugir de Deus, isto é, das Suas ordens e da nossa parte na aliança?
Aliás, esta é a essência do evangelho: o homem sempre fugindo de Deus, e Deus
sempre à procura do homem perguntando-lhe "... onde estás?" (Gên.
3:9). Alguns estudiosos, fazendo uma exegese tendenciosa de Jeremias 31:31-34,
alegam que na "nova aliança" que Deus deseja fazer conosco, ao
prometer imprimir as Suas leis em nossa mente e em nosso coração, somos
desobrigados da observância exterior da lei, pois o que importa é o interior da
pessoa e não o seu exterior.
Esse tipo de pensamento
refere-se à filosofia dicotômica que enfatiza a importância dos sentimentos
interiores em detrimento do comportamento exterior. De acordo com essa noção, a
vivência dos princípios práticos do cristianismo é de importância secundária,
não sendo portanto uma condição sine qua non para a salvação. Os que
defendem esse ponto de vista alegam que a função básica das Escrituras é
relacional e não ética, ou seja, o importante é o relacionamento com Cristo e
não a prática dos Seus ensinos. Entretanto, este pensamento contradiz o
princípio bíblico, sustentado pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, de que o
homem é um todo indivisível, e que a religião interior se reflete
exteriormente. Portanto, esta "Nova Aliança" referida em Jeremias não
implica em desobrigação da observância dos mandamentos, mas sim numa orientação
de "como" esses mandamentos devem ser guardados. Ou seja, precisam
estar no coração e ser cumpridos pelo poder de Cristo, cujo sangue santo sela
ou ratifica esta "Nova Aliança". Podemos dizer que o "Antigo
Concerto" podia ser anulado ou cancelado sem afetar os Dez Mandamentos.
Estes continuariam sempre existindo.
Para ilustrar o fato,
suponhamos que fizéssemos um contrato com alguém, a fim de ocupar e cultivar
uma chácara de sua propriedade. Haveria certas promessas subordinadas ao nosso
fiel cumprimento do contrato. A chácara seria a base do contrato, e o convênio
se prenderia à chácara e sua ocupação por nossa parte. Sem dúvida alguma, se
não cumprirmos nossa parte no contrato a chácara continuará existindo, voltando
ao seu dono original. Desta sorte, os Dez Mandamentos não são afetados, de
forma alguma, pelo fato de Israel não ter cumprido a sua parte no
"concerto", assim como a chácara não acabaria ao expirar o contrato
relativo à sua ocupação. Na verdade, embora a "Nova Aliança"
mencionada em Jeremias seja chamada "melhor", na realidade não existe
nenhuma diferença nos elementos básicos que compõem a Antiga e a Nova Aliança.
É o mesmo Deus que oferece salvação da mesma forma, pela graça; é o mesmo Deus
que busca um povo que reclame pela fé Suas promessas de perdão, e é o mesmo
Deus que busca escrever a lei no coração dos que O seguirão pela fé, seja judeu
ou gentio. A esta altura, o ponto central a se destacar é que Cristo está
mediando a "Nova Aliança" (Heb. 9:15) para todos os crentes, não
importando nacionalidade ou origem étnica.
O problema da antiga
aliança foi o fracasso do povo em aceitá-la pela fé (Heb 4:2). A superioridade
da "Nova Aliança" (Heb 8:6) é que Jesus, em vez de ser revelado apenas
pelos sacrifícios de animais (como na antiga aliança), agora aparece na
realidade de Sua morte e Seu ministério sumo-sacerdotal. Na "Nova
Aliança" é revelado mais completamente o Deus da aliança e o amor que Ele
tem pela humanidade caída. A palavra "melhor" é a palavra-chave do
livro de Hebreus, e é também a palavra-chave da nossa religião. Comentando
sobre isso, Ellen G. White afirma que "’algo melhor’ é a senha da
educação, a lei de todo o verdadeiro viver. Cristo oferece, em lugar do que quer
que nos ordene renunciar, algo melhor" (Educação, pág. 296). Ainda
nesta linha de pensamento, a mesma autora declara: "Ensine-se às crianças
e aos jovens que toda falta, toda dificuldade e todo erro vencidos se tornam um
degrau no acesso a coisas melhores e mais elevadas. ... A permuta que fazemos
ao renunciar desejos e inclinações egoístas, é uma permuta do inútil e
transitório com o precioso e duradouro. Isto não é sacrifício, antes infinito
ganho." – Ibidem, pág. 296.
Na leitura do livro de
Hebreus podemos observar que a palavra ‘melhor’ corre como um fio de ouro
entretecido neste grande livro. Hebreus nos fala da melhor revelação que veio
por meio de Jesus. Aponta a melhor esperança, o melhor testamento, o melhor
sacerdócio, o melhor concerto e as melhores promessas. E refere-se a um
"melhor sacrifício" (Heb 1:1-4; 7:19, 22 e 26; 8:6; 9:23). O livro de
Hebreus também aponta para um melhor país, melhor ressurreição e melhor
possessão (Heb 10:34; 11:16; 11:35). E neste livro Paulo afirma francamente: "Estamos
persuadidos das coisas que são melhores e pertencentes à salvação" (Heb
6:9). Meus amigos! As "coisas melhores" que Deus espera dos Seus
filhos terrenos devem ser vistas em nossa vida. Devemos operar fora de nós o
que a graça opera em nosso interior. A obra se faz de dentro para fora. A ordem
bíblica é: espírito, alma e corpo. Que Deus nos ajude para que o Shequiná da
divina presença do Senhor, que brilha no Santo dos santos, e derrama Sua luz
por toda parte, até o átrio exterior, também nos ilumine para que, participando
da "Nova Aliança", não falhemos como nossos antepassados, mas
alcancemos as coisas "melhores" que nos estão reservadas!
COMENTÁRIO II
“Eis aí vêm dias, diz o Senhor, em que firmarei nova
aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá” (Jeremias 31:31).
Mas
que coisa curiosa é essa contida na expressão “nova aliança”? Significa que a
aliança anterior não vale mais? Que a aliança anterior perdeu sua eficácia? Que
se tornou inútil? Que seus termos devem ser substituídos?
Não
é dada disso, aliás, se fosse isso, DEUS não teria o poder que diz ter, nem
seria o que diz ser pela revelação. Se fosso isso, a Bíblia seria um conjunto
de contradições. Se fosse isso, JESUS teria morrido em vão na cruz, ou melhor,
não haveria necessidade dele morrer por nós, seria o caso de apenas substituir
a os termos da aliança contidos na Lei.
O
que, de fato aconteceu? Estudaremos nesta semana que a aliança é sempre a
mesma, nem poderia ser diferente, considerando que o governo de DEUS é estável,
Sua Lei perfeita e, portanto, imutável. O que aconteceu é o ser humano, por
diversas vezes ter-se afastado do amor de DFUS. Este, por sua vez, tem ido ao
encontro do ser humano com propostas de retorno ao Seu amor, e esse amor sempre
foi o mesmo. A cada nova proposta, um novo rótulo, ou seja, a aliança passou a
ter o nome de nova aliança. O que estava sendo proposto por DEUS continuava
sendo sempre a mesma coisa, ou seja, retorno ao amor que garante vida eterna
com felicidade completa.
“Eis
aí vem dias...”
Com
base na citação de Jeremias 31:31 a 34, aprendemos a sabedoria das alianças, da
antiga e da nova aliança. É bom que se diga que são três tempos de aliança, que
discriminamos abaixo:
1º) A aliança de amor feita com
Adão e Eva no jardim. Nessa, o amor estava nas mentes e nos corações desse
casal, e eles eram puros, santos, perfeitamente capazes de obedecer, nunca
esquecendo o livre-arbítrio dado a eles. Eles eram felizes e desconheciam o
mal. Tinha a garantia da vida eterna enquanto obedecessem a DEUS.
2º) A aliança pelo ritual dos
sacrifícios. Essa aliança foi completada no Sinai, mas ela já era praticada
desde que Adão e Eva saíram do Éden. Essa aliança era provisória, válida até
que o Salvador Se tornasse o Cordeiro de DEUS. Muito importante, o princípio legal
dessa aliança era o mesmo do Éden, ou seja, o princípio eterno do amor, que se
desdobra em dois componentes, amor a DEUS e amor ao próximo, e esses se
desdobram nos Dez Mandamentos. A porção acrescentada com o ritual dos
sacrifícios, ou também conhecido pro cerimonialismo, esse acréscimo era
temporário e simbólico, que fazia lembrar da necessidade de o Filho de DEUS
morrer para poder perdoar os pecados, e só assim a humanidade teria a
oportunidade de retornar para a aliança feita no Éden por ocasião da criação,
chamada por DEUS de “nova aliança”. Portanto, o cerimonialismo, nessas
alianças, não passa de uma ponte que liga a perfeição anterior à perfeição
posterior. A perfeição anterior foi o estado do casal antes do pecado, a
perfeição posterior é JESUS, que não pecou, que obedeceu aos mandamentos da
aliança, que morreu por nós, que nos oferece a graça, que nos oferece o perdão,
e que, pelo trabalho do Espírito Santo nos propõe o restabelecimento dos Dez
Mandamentos em nossas mentes e nossos corações, e isto é o processo de
santificação. Sobre colocar as leis nas mentes e no coração, para saber de que
lei se trata, recomenda-se lê II Cor. 3:3, onde na parte final diz: “...não em
tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos corações.” O texto refere-se
a nova aliança. Ora, o que estava escrito em tábuas de pedra, senão os Dez
Mandamentos. Pois o texto é claro, na nova aliança, “não em tábuas de pedra,
mas em tábuas de carne, isto é, nos corações”. Portanto, é como DEUS afirma em
diversos lugares, na nova aliança a Lei deverá estar nos corações (sistema
emocional do ser humano) e nas mentes, ou seja, onde o ser humano sente e onde
decide e dirige sua vida. Ora, no Éden, enquanto não pecaram, as leis estavam
na mente e no coração de Adão e de Eva.
Com
esse raciocínio lógico e histórico fica claro o seguinte. Na criação, as leis
de DEUS faziam parte dos dois seres humanos, assim como fazem parte de DEUS.
Após o pecado, a Lei foi escrita em tábuas de pedra, lugar para que não
desaparecessem os seus mandamentos. Mas não é em tábuas de pedra o seu lugar
preferencial, mas sim, nas mentes e nos corações. Não são as pedras que devem
obedecer os mandamentos, e sim, os seres humanos, assim como DEUS os obedece. Portanto, é esclarecedor o
texto de II Cor. 3:3, não em tábuas de pedra, mas nos corações! Ou ainda, é
pouco eficaz nós seres humanos vez por outra olharmos para o texto da lei, um
texto externo, e tentar seguir o que ele recomenda. Isso é impossível, o índice
de fracasso é enorme. Mas, esses mandamentos fazendo parte de nosso ser,
formando o nosso caráter, então é diferente, a obediência será uma questão de
natureza, não uma questão de esforço contra a natureza. Isso é o que DEUS nos
pede quando diz que devemos ser santos como Ele é santo, ou seja, Ele nos pede
que obedeçamos aos mesmos critérios de vida que Ele obedece, os Dez
Mandamentos. Isso é a nova aliança, nada mais que o retorno ao estado original.
No
texto de Jeremias 31:31 a 34, por um raciocínio paralelo ao que seguimos acima,
nos explica a mesma coisa. Se abrir a sua Bíblia, verá as seguintes etapas no
texto:
Por fim,
o que significa ter a Lei gravada no coração? Essa é uma das perguntas que a
lição apresenta. Significa fazer parte do ser, foi internalizada. Não está mais
apenas em tábuas de pedra, mas nos corações e na mente. Nessa situação nova, a
vontade da pessoa se altera, ela não tem mais vontade de fazer aquelas coisas
que a Lei condena, pelo contrário, por livre vontade, exercendo o
livre-arbítrio, a pessoa somente tem o desejo de fazer o bem, por causa do amor
– que é a Lei - que está nela. Ter a Lei no coração é ser santo como DEUS é
santo. Colocar a Lei no coração é um trabalho do Espírito Santo, uma vez que o
queiramos, e sintamos necessidade. Quando esse processo se completar, então
seremos outra vez como se nunca tivéssemos pecado, como se tivéssemos nascido
nas condições do Éden. Estaremos outra vez na perfeição. Mas, para que o
Espírito Santo coloque a Lei em nossos corações, devemos ter antes aproveitado
a graça, ou seja, com humildade ter-nos arrependido, assim recebemos o perdão e
se inicia a obra de santificação do Espírito Santo.
Poderíamos
dizer: obras do coração para o coração. A universidade onde trabalho tem um
lema: “Cor ad cor”, ou seja, de coração a coração. É interessante analisar o
estude desse dia sob essa ótica.
Quando o
Reino do Norte estava sendo destruído, para nunca mais ressurgir, quando o povo
estava sendo levado cativo para um país estrangeiro para nunca mais retornar,
quando parecia tudo no fim, e na forma terrestre de reino, estava mesmo tudo no
fim, eis que DEUS surge no cenário. Apesar de toda rebelião, apesar da
necessidade de castigo severo, e em meio a essa rebelião e a aplicação do
castigo, DEUS levanta uma voz, e anuncia a Sua aliança. Era o profeta Oséias,
(ver Os. 2:18 a 20) porta-voz de DEUS, propondo uma aliança. A mesma de sempre,
as mesmas palavras e as mesmas promessas: DEUS queria fazer Seu povo repousar
seguro, queira desposá-lo, queria que O conhecessem como DEUS. Aqui não se pode
ver outra coisa senão um DEUS de puro amor, incapaz de afastar-se daquele que
Ele criou para que os pudesse amar. Esse é o princípio mais lindo que existe:
DEUS cria seres para os amar. Do mesmo modo, estabeleceu que os seres humanos,
um homem e uma mulher se unissem para gerar filhos e os amarem. É essa Lei,
questionada por Lúcifer no Céu, que está sendo combatida na Terra por forças
que só desejam o poder, jamais se importam com o bem-estar de seus súditos. Se
o desejam, até matam os seus súditos, mas antes os exploram de forma cruel.
Do mesmo
modo como DEUS propôs uma aliança com Israel ao este estar-se desfazendo,
também esteve bem junto com Judá quando o povo estava sendo levado cativo para
Babilônia. Em meio a grave crise, lá estava DEUS propondo aquele antiga
aliança: Eu quero ser vosso DEUS e desejo que vós sejais Meu povo. Ali também
Ele queria colocar Suas Leis nos corações de Seu povo, para que O obedecessem,
e vivesse muito melhor na Terra que assim poderiam receber de volta.
No Reino
do Norte quanto no Reino do Sul, só um pequeno remanescente atendeu ao aceno do
amor de DEUS. Esta é uma guerra terrível, e muitos, enganados, optam pelo mau
caminho, sendo eles mesmos os mais prejudicados, pois nada é mais grave que a
perda da vida eterna.
Nada
importa para DEUS, independente do que tenhamos feito, de quão longe tenhamos
nos afastados d’Ele, Ele jamais desiste de nos procurar. O pecado contra o
Espírito Santo apenas se consubstancia quando nós mesmos já não podemos mais
ouvir sua voz, e já não desejamos mais o seu perdão, nem desejamos mais o Seu
amor, nem a vida que nos propõe, nem a salvação, nem a felicidade que nos quer
dar. Esse pecado é uma iniciativa nossa, não de DEUS. Ele não pode perdoar ao
que não deseja ser perdoado, Ele não pode salvar ao que não deseja ser salvo.
Para estes, a aliança, tantas vezes repetida, não tem valor, não porque DEUS
tenha uma seleção de beneficiados, mas porque os seres humanos não querem.
Ezequiel é sublime nas palavras da aliança que DEUS sempre propõe. Referindo-se à nova aliança, aquela em que as Leis de DEUS, ou seja, as instruções de vida, em que seriam escritas nos corações para serem eficazes, ele se expressa assim:
ð ð
Dar-lhe-ei um só coração (eles serão unidos pelo amor);
ð ð
Um espírito novo (isto é, uma intenção interna pura, movida pelo amor)
ð ð
Em vez de uma coração de pedra, um de carne (isto é, não um modo de
pensar rigidamente errado, mas flexivelmente voltado ao próximo e a DEUS,
respeitador do livre-arbítrio)
ð ð
Sejam lançadas fora as transgressões (ou seja, haja arrependimento e
abandono dos pecados)
ð ð
Criai um coração novo (ou seja, uma nova motivação de vida, impelida
pelo amor)
ð ð
E um espírito novo (isto é, uma nova atitude e um novo comportamento,
coerentes com o amor)
ð ð
DEUS colocará dentro das pessoas o Seu espírito (quer dizer, o Seu
critério de pensar, de falar e de agir, sempre movido pelos princípios do amor
contidos nos Dez Mandamentos)
ð ð
Ele fará com que andem nos Seus mandamentos (que sejam livremente
obedientes aos Dez Mandamentos inscritos no interior das pessoas, nas mentes e
nos corações, não simplesmente em tábuas de pedra externas)
ð ð
As pessoas guardarão os juízos de DEUS, e os observarão (isto é, as
pessoas voltarão ao estado original como foi antes do pecado, em que todos
obedeciam às instruções e ensinamentos de DEUS).
ð Vós
sereis meu povo e Eu serei vosso DEUS – Ezeq. 36:28 – (ou seja, esses pertencem
ao governo de DEUS, estarão nas condições em que recebem vida eterna para
sempre, pois adoram ao DEUS verdadeiro como Ele deseja, e Ele é O que os
sustenta).
As obras
do coração, voltamos ao início, são do coração de DEUS, um coração de puro
amor, para o coração da humanidade. São obras de transformação. Não mais um
coração revoltado e intransigente, mas um coração receptivo, humilde, capaz de
abrigar o amor e seus eternos princípios, dos quais os principais são os Dez
Mandamentos, durante essa história de pecado, tão combatidos, em especial, nos
últimos dias.
A
antiga e a nova aliança
Já
estudamos essa questão do título das alianças. O que DEUS propôs toda vez que
se referia a aliança sempre foi a mesma coisa. No estudo de domingo, sob o
título “Eis aí vem dias...” Vimos que as alianças tinham por função propor
retorno à intimidade do amor de DEUS. Nem poderia ser diferente, pois DEUS é um
só e sempre o mesmo, e o amor é perfeito, portanto imutável por não carecer de
reforma.
Por que
então, uma antiga e uma nova aliança? Haveriam diferenças? Sim, há diferenças.
As
diferenças não estão no que DEUS está propondo, mas na estratégia de
implementação de uma e de outra aliança. O que DEUS propõe, tanto numa quanto
noutra, é a formação de um povo peculiar que teria por incumbência influenciar
todos os demais povos a favor da adoração de DEUS como Criador. Nesse aspecto,
não há diferença nenhuma entre as duas alianças.
Mas,
quanto a estratégia, aí há diferença. A aliança do Sinai, embora envolvesse a
mesma Lei dos Dez Mandamentos que a segunda aliança, não a escreveu nos
corações nem nas mentes, mas em tábuas de pedra. Por que isso? Não havia ali
alguém que pudesse servir de exemplo de como se vivem esses eternos princípios.
Esse alguém veio séculos depois, foi JESUS, que nos ensinou como se obedece a
Lei tendo-a na mente e no coração. Ele, na verdade, iniciou aqui uma escola de
ensino da Lei, e deu o exemplo por sua vida, exemplo que foi intensificado nos
seus últimos momentos de vida. Ele foi julgado mesmo sendo inocente e foi
pregado numa cruz. Embora a tremenda injustiça, ele simplesmente amou a todos,
e os perdoou. Tais coisas só nos poderiam ser ensinadas por um ser totalmente
destituído de influência desenvolvida pelo pecado. Por isso a segunda aliança
tem o poder de colocar os eternos princípios do amor nas mentes e nos corações:
houve um Mestre que entende disso, ensinou e deu o exemplo. Após JESUS ter dado
as suas aulas de como se obedece a Lei, que Ele não veio para anular, mas para
confirmar, continua no mesmo trabalho, de forma invisível, o Espírito Santo.
Essa é a diferença entre as duas alianças, a primeira escrita em tábuas de
pedra, a segunda escrita nos corações e nas mentes.
Uma
“superior aliança”
“Agora,
com efeito, obteve JESUS ministério tanto mais excelente, quanto é
Ele também Mediador de superior aliança instituída com base em
superiores promessas” (Heb. 8:6).
Tentemos
desdobrar o texto bíblico. Ele fala de um ministério mais excelente, superir aliança
e superiores promessas. Que vem a ser isso?
Em
primeiro lugar, não esqueçamos que a primeira aliança, aquela dada no Sinai,
tinha Moisés como o que ensinava a obediência, e Moisés era homem pecador,
embora muito manso, ou, o mais manso. Mas não totalmente manso. E ele foi
substituído por outros sacerdotes, uns bons, outros maus, mas todos pecadores.
Estes, os sacerdotes, eram a origem do ensinamento do amor, dos princípios da
Lei e da obediência. Você acha mesmo que pecadores são os melhores professores
para ensinar como sermos perfeitos? Faziam o que podiam, ou, muitas vezes,
apenas ensinavam o que nem eles praticavam.
Na
segunda aliança surgiu um ministério mais excelente: JESUS. Ele sim, sem nunca
ter pecado, teve moral, competência e poder para ensinar e exemplificar por Ele
mesmo como se pratica a Lei. Ele ensinou, praticou e nos deixou o exemplo.
Agora,
em que a segunda aliança é superior? Como já vimos, não em seu conteúdo, pois
este está ligado em todos os tempos, em todas as comunicações de DEUS com o ser
humano, ao amor, e o amor é a base de toda a aliança de DEUS para com os
homens. É que, como diz Heb. 8:7 e 8, a primeira aliança tinha “defeito”. Mas
que defeito, e por que tinha defeito?
O
defeito da primeira aliança é que não conseguia revelar corretamente o caráter
de DEUS. Siga um raciocínio comigo. Ao ler o velho testamento, por vezes não
lhe dá uma sensação de um DEUS vingativo, que exerce poder sem misericórdia? E
ao ler o novo testamento, não dá a impressão de um DEUS de puro amor, que faz
justiça, mas sempre com misericórdia. Pois esse é o problema com a Primeira
aliança, ela não tem capacidade de revelar corretamente o DEUS que a propõe. No
antigo testamento, em diversas passagens, só temos informações da justiça de
DEUS, mas uma impressão distorcida de Sua misericórdia. Se lermos atentamente o
velho testamento, veremos sim, um DEUS misericordioso, mas no novo testamento
isso salta aos olhos, principalmente no julgamento e morte de JESUS.
Na
antiga aliança, a misericórdia de DEUS era apenas representada por um animal,
um cordeiro, animal muito manso, mas era apenas um animal. O ensinamento do
amor era feito opor um sacerdote, um ser humano, inicialmente Moisés. Ele era
muito manso, mas não totalmente manso. Ele também era um pecador.
Na nova
aliança, não era um animal, era um ser perfeito que foi levado ao sacrifício e
ali demonstrar quão perfeita é a Lei de DEUS. Esse Ser era o Filho de DEUS,
puro, sem pecado. Ele demonstrou o que é amar o próximo e como ter a Lei de
DEUS nos corações, onde é o seu lugar, para ali formar um caráter perfeito.
JESUS sim pode ensinar o que é amor, como praticá-lo e como obedece-lo. Aí está
a superioridade da nova aliança sobre a velha aliança. A velha aliança, no seu
ritual, era apenas uma sombra da realidade que é a nova aliança.
O
sacerdote da nova aliança
O que
faz o sacerdote? Ele, ou eles (na antiga aliança) tinham as seguintes funções:
ð Em
primeiro lugar, ensinar a Lei ao povo;
ð E
ensinar como obedece-la;
ð Mediar
pelos sacrifícios de animais, os pecados que o povo, e ele mesmo, cometiam;
ð Oferecer
o perdão dos pecados pelos sacrifícios;
ð Purificar
o povo bem como o santuário.
Pense um
pouco, um sacerdote pecador tinha realmente capacidade para fazer essas cinco
coisas, dentre outras? Sendo simbólico, sim, mas para valer de verdade, não.
Essas funções, no entanto, foram perfeitamente cumpridas, e continuam assim
sendo cumpridas por JESUS, o sacerdote perfeito.
No
governo de DEUS deve haver justiça absoluta. Isso significa que tudo o que
acontecer em termos de desobediência precisa ser devidamente pago em forma de
punição. Mas o goveRno de DEUS também, ao lado da justiça, é misericordioso.
Isso significa dizer que DEUS fará tudo para evitar a punição. Mas, a punição
não pode simplesmente desaparecer. Aí que entra JESUS como Cordeiro de DEUS em
lugar do homem, e assume a punição em lugar deste. Esse é um ato de
misericórdia criativa encontrada por DEUS para evitar de punir o ser humano com
a morte eterna.
Agora,
como explicar isso a um ser humano degenerado em sua inteligência, incapaz de
entender algo um pouco mais complexo, e que nem quer entender isso? Aí entra a
demonstração, ou seja, o ritual dos sacrifícios. Nos sacrifícios se demonstrava
o horror do pecado, suas conseqüências inevitáveis. E se ensinava como proceder
par obter o perdão. Mas isso era apenas didático, não eficaz para livrar do
pecado, de fato.
No
nova aliança, o Cordeiro foi o Filho de DEUS, que pela misericórdia de DEUS e de
JESUS, veio morrer por nós. O que a Lei exigia, a morte, ali foi cumprido. E
Ele morreu, numa só vez, por todos. Por ter sido por todos, o sofrimento por
causa dos pecados envolveu os pecados de todos. JESUS poderia ter sofrido a
morte por todos uma infinidade de vezes, uma para cada pecador, como nos
animais do ritual antigo, e isso Lhe teria sido mais fácil. O sofrimento
psicológico cada vez seria apenas o correspondente ao respectivo pecador, não
todos eles juntos. Mas não, nosso herói somou todos nossos pecados num só
julgamento e numa só execução. Como você acha que Ele suportou isso tudo? Eu
não sei responder, mas suportou. Nisso Ele demonstrou do que é capaz o amor,
que é a Lei de DEUS quando obedecida. Por isso Ele se tornou o sacerdote da
nova aliança.
Aplicação do estudo
Todas
as leis dos países estão escritas em lugar errado. Todos os regimentos das
organizações estão escritos em lugar errado. Quase todos os propósitos de
melhoria de vida das pessoas são feitos de modo errado. Quase todos os acordos
de paz são elaborados de modo errado. Quase todos negócios entre os seres
humanos são feitos de modo errado. Quase todas as reuniões para debater
assuntos importantes e buscar soluções dão feitos de modo errado. Quase tudo o
que é feito aqui nessa terra utiliza procedimentos errados. Por isso, o
resultado é tão pequeno, e, se colocado numa balança os resultados positivos
comparados com o negativo, esses último pesa muito mais, o primeiro se torna
inexpressivo. Assim a humanidade vai de mal a pior.
Não
seria demais pessimismo o modo de ver as coisas como descrito acima? Não, é
puro realismo. Mas como deveria ser? Há saída? Se fazemos quase tudo errado,
temos esperança? Podemos encontrar o caminho do bom senso? Podemos achar uma
saída para os acertos, para deixarmos de errar? Podemos nos tornar sábios em
lugar de astutos? O que devemos fazer?
Esse
é precisamente o estudo dessa semana. Esse estudo enfoca exclusivamente a
questão acima posta para a Lei de DEUS. Mas, nesse comentário, iremos expandir
para todas as leis, estatutos, regimentos, acordos, decisões, e o que houver
que envolva decisões e direção, e que aconteça na Terra. O princípio de fazer
as coisas certas é um só, e é muito fácil, simples e elementar. Crianças
pequenas são capazes de aprender esse princípio com maior facilidade que
adultos. Crianças são mais puras, adultos são viciados em erros, sua capacidade
de serem humildes é bem menor.
Disse
o Senhor, através do profeta Paulo aos Hebreus, no cap. 8 verso 10 – “...esta é
a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz O
Senhor. Nas suas mentes imprimirei as minhas leis (ou instruções),
também sobre os seus corações as inscreverei; e Eu serei o seu DEUS (instrutor
e mantenedor...), e eles serão meu povo (filhos para a vida eterna
feliz).” (Observações acrescentadas)
Há
nesse trecho quatro aspectos que deveria nortear todas as leis, não só as de
DEUS. Evidentemente, ainda mais as de DEUS. Se as Leis de DEUS não forem
norteadas por essas quatro medidas, nem elas terão efetividade, nem elas
obterão bons resultados, e nada mais, a partir de então, funcionará. Estudemos
melhor.
ð Escrever
as Leis na mente: Esse é o lugar certo para estar uma lei. Se não estiver na
mente, mesmo que esteja em tábuas de pedra, como os Dez Mandamentos, de onde
jamais se apagam, mesmo que estejam em livros, como as constituições, mesmo que
tenham sido publicados nos diários oficiais como as leis e decretos, mesmo que
esteja escritos em algum lugar e expostos ao público, como os regimentos,
princípios, etc. das empresas, não estarão em seu lugar certo: nas mentes das
pessoas. Elas estarão em algum lugar para eventualmente serem consultadas, não
para serem sempre obedecidas. Se deve haver obediência, as leis devem ter sido
aprendidas e guardadas na memória. O momento de saber se isso ou aquilo deve ou
pode ser feito não permite que sejam sempre consultados os livros onde se
encontram as leis. É preciso que se tenha sempre consciência das leis para que
elas possam ser obedecidas.
ð Escrever
as leis nos corações: só nas mentes não resolve muita coisa. As leis devem
exercer mudança no ser humano, ele deve aprende-las, e deseja-las. Deve
entender que elas são boas a tal ponto que venha a amar as leis. Então, ele as
expandirá ao seu coração (o sistema límbico do cérebro, onde o ser humano sente
emoções e desenvolve seu comportamento e elabora seus desejos), ou seja, ao sei
sistema emocional, onde ele exerce amor. Assim ele saberá as leis e as amará,
será por elas transformado, e aos poucos, se tornará tal como são as leis. Ele
as interiorizará.
ð Eu serei
o seu DEUS: o autor da lei será quem o ser humano terá como referencial máximo.
Ele será visto como aquele a quem se pode e se deve obedecer sempre. Será visto
como digno de confiança total, e se tornará o paradigma para tudo o que for
feito.
ð Eles
serão meu povo: isto é, servos, ou ainda, seguidores que o amam, assim como Ele
os ama. Assim a Lei tanto transforma pelo ensinamento que se interioriza quanto
liga as pessoas ao seu superior, quanto, ainda, torna as pessoas fiéis ao seu
superior.
Qualquer
lei, seja a de DEUS, sejam as dos homens, que não tiverem esses quatro
elementos, estará fadada ao fracasso, por melhor que seja, mesmo que perfeita.
A nova aliança propicia, pelos ensinamentos e pela demonstração de JESUS
CRISTO, que para todo o que queira, as Leis de DEUS sejam postas nas mentes e
nos corações, e que Ele seja então o DEUS dos que o quiseram e estes sejam povo
d’Ele. Não foi a Lei que mudou, mas o lugar onde ela foi alocada, em vez de em
tábuas de pedra, nas mentes e nos corações (ver II Cor. 3:3). Isso é o que
torna a aliança superior, ela vincula ao um sacerdote superior, que não só é
capaz de fazer o que acima foi exposto, mas também é capaz de perdoar
definitivamente todos os arrependidos que pecaram contra a Lei de DEUS. Assim é
a lógica superior, pela qual, jamais se poderá aceitar a mudança de algum
mandamento da Lei, mas sim, que ela seja colocada em seu devido lugar, e que
por ela, o trabalho do Espírito Santo obtenha bons resultados em nós, e nos
transforme para seres capazes de obedecer, uma vez arrependidos e perdoados.
Prof. Sikberto R. Marks
Lección 10
"El nuevo pacto"
(Jeremías 31, Deuteronomio 6, Hebreos 7, Mateo 5)
- Marzo 8 del 2003
Introducción:
Todo este trimestre nos hemos topado con el asunto del "nuevo pacto"
y yo les he preguntado: "es realmente nuevo?" ¿Si no lo es, que
es? Si no es nuevo, porqué Dios lo llamó "nuevo?"
¡Nuestra lección esta semana se dedica al asunto del nuevo pacto, así que
entremos en la Biblia y consideremos lo que podemos aprender!
I. El Nuevo Pacto
A. Hemos estado hablando de los pactos todo
este trimestre. Vamos a repasar por un momento. ¿Que es un pacto? (Un contrato,
un acuerdo, promesas mutuas.)
B. Lea Jeremías 31:31-32. ¿En los tiempos de esta escritura,
Dios ya había hecho un nuevo pacto con su pueblo? (No. El dice que viene
un tiempo.)
C. ¿Es el nuevo pacto como el antiguo pacto? (el versículo 32 dice que no es como el antiguo pacto.)
1. ¿Que es el antiguo pacto? ¿Hay manera de
identificarlo? (Son los diez mandamientos porque se identifica como
siendo dado durante el éxodo de Egipto.)
D. ¿Qué Dios miraba que sería diferente del
nuevo pacto? ¿Cuál estaba mal con el antiguo pacto que necesitaba arreglo?
(El versículo 32 nos dice que el problema era que el pueblo
no guardó su parte del pacto, su parte del contrato.)
1. Detengámonos por un minuto y consideremos
esto. Asuma que yo hago un acuerdo de venderle mi coche y usted que va a
pagarlo. Le entrego mi coche y usted no me paga según lo prometido. ¿Hay
algo de malo con mi coche? (no.)
2. Resulta que usted todavía desea mi coche y todavía deseo vendérselo a
usted. Puesto que usted quebró el contrato viejo, le digo que necesito un
nuevo contrato. Porque no trabajó la vez última, digo "nuestro nuevo
contrato no puede ser como nuestro viejo contrato." ¿Qué se debe
cambiar en el nuevo contrato? ¿Mi coche o la manera que usted lo paga?
(la manera que usted lo paga.)
E. Lea Jeremías 31:33. ¿Qué sugiere que se cambia en el nuevo
pacto? ¿Los diez mandamientos o cómo se obedecen? (Dios todavía escribe
de Su "ley." Lo que es nuevo es la manera que el pueblo obedece
la ley. En el paralelo de nuestra discusión del coche, sería la manera
que la persona paga mi coche.)
1. ¿Cómo es la obediencia a la ley cambiada?
(Dios me dice "pondré Mi ley en sus mentes y la escribiré en sus
corazones.")
a. ¿Que significa esto?
F. Lea Deuteronomio 6:4-6. ¡Wo! ¿Recuerde que hace dos semanas
estudiamos la historia sobre los líderes judíos que desafiaron a Jesús a que
identificara el mandamiento más grande (Mateo 22:34- 38)? ¿Usted recuerda la respuesta de Jesús?
Resulta que la respuesta de Jesús se encuentra aquí en Deuteronomio 6:5. ¿Qué otra "nueva verdad"
encontramos en estos versículos? (la "nueva" parte del
"nuevo pacto," es que la ley debe estar en nuestros corazones, eso es
exactamente lo que tenía Dios en mente para el "antiguo pacto."
Esto es un punto que discutimos hace varias semanas.)
1. Lea Deuteronomio 6:7-9. ¿Es esta la prescripción de Dios
para escribir Su ley sobre sus (nuestros) corazones? ¿En los corazones de
nuestros niños?
a. ¿O, es este algo que se debe hacer además
de escribir la ley en nuestros corazones?
b. ¿Qué obligación tenemos de hacer esto hoy? (esta es lógicamente una área
difícil. ¿Si usted esta de acuerdo que los versículos 5-7 se aplican a nosotros hoy, por qué no los versículos 8-9? La respuesta correcta no puede ser
"porque si hiciéramos este asunto de atar pareceríamos raros."
Regresaremos de nuevo a este asunto.)
II. Lo
"nuevo" en el "nuevo pacto?"
A. Así que, después de todos esto, qué
piensa, hay algo "nuevo" en el "nuevo pacto?"
Mientras que recomiendo que lea todos el capitulo de Hebreos 7, leamos específicamente a Hebreos 7:18-19 y 22-26. ¿Qué sugiere esto sobre los diez
mandamientos? (se llaman (v.18) "débiles e inútiles.")
1. Esto suena muy diferente a lo qué hemos
estado leyendo. ¿Por qué este texto dice que los diez mandamientos son
débiles e inútiles? (no nos hacen perfectos.)
2. ¿Qué nos hace perfectos? (nuestro sumo sacerdote, Jesús.)
3. Qué significa cuando el v.22 llama a Jesús "la garantía de un pacto
mejor?" (éste es el punto más importante. Recuerde, nosotros
necesitamos un nuevo pacto porque no guardamos la ley, nosotros "no
pagamos el coche" en nuestro ejemplo. Jesús obedeció la ley por
nosotros. Él se convirtió así la "garantía" que esta vez
podríamos guardar la ley. Usted ve cómo una regla es inútil si usted no
la observa?)
B. Lea Mateo 5:17-18. ¿Qué parte de los diez mandamientos fue
dejada o botada bajo el nuevo pacto? (ninguna de ella.)
1. Porqué usted la dejaría en su lugar si es
"débil e inútil?"
2. ¿Qué sugiere Jesús que es lo "nuevo" en el nuevo pacto?
(Este es un comentario extremadamente franco de Jesús. Él dice que no esta
abolida ninguna parte de la ley debido a Su vida. En vez, Jesús nos dice
que él vino a cumplir o satisfacer la ley. Que es nuevo es el cumplimiento.)
a. ¿Qué significa que Jesús
"cumple" la ley?
b. Lea Romanos 3:20-24. Este texto nos dice que la ley atestigua
sobre algo. ¿Sobre que? (La justicia de Dios.)
c. ¿Es esta "justicia de Dios" el cumplimiento de la ley? (¡sí!
Recuerde que el problema es que el pueblo no podía pagar el coche. Romanos 3:20 esencialmente nos dice que ellos nunca
podrían haber pagado el coche - ellos nunca habrían podido guardar la
ley. En vez, el propósito de la ley era hacerlos (y a nosotros)
conscientes del pecado. Jesús satisfizo los requisitos de la ley viviendo una
vida perfecta. Una vez que la ley se obedece, ya la ley no es más débil o
inútil. Debido a la gracia de Dios (Romanos 3:24) podemos ser justificados porque Jesús nos
ha redimido de nuestros pecados. Alabado sea Dios!)
C. Vamos atrás un minuto a Deuteronomio 6:6-9. ¿Ahora tenemos una respuesta mejor de
porqué no hacemos esto de atar las muñecas? ¿Tenemos una respuesta mejor que no
deseamos parecer raros? (Note que era la ley la que fue atada a sus manos
y frente. Puesto que Jesús ahora ha satisfecho la ley, si atamos cualquier cosa
a nuestras manos y frentes debe ser el símbolo de lo que ha hecho Jesús para
nosotros: la cruz. Jesús es nuestro nuevo recordatorio de la importancia de la
ley. El sacrificio de Jesús es lo qué pone la ley en nuestros corazones y
nuestras mentes.)
D. Lea Hebreos 10:8-10. Cuál es el "primero" que
ha sido puesto a un lado por "el segundo?" (Esta es una parte
importante de la discusión del pacto nuevo y viejo. Parte del viejo pacto
era el sistema de los sacrificios de animales que señalaban al sacrificio que
Jesús haría. Cuando Jesús vino a la tierra, vivió una vida perfecta, y después
murió en nuestro lugar, él satisfizo y terminó por siempre el sistema de los
sacrificios de animales. Él satisfizo los requisitos de la ley. Esto está en el
corazón del nuevo pacto.)
1. Lea Hebreos 10:3-4. ¿Por qué tenían sacrificios de
animales bajo el viejo pacto si no quitaron los pecados del pueblo? (los
sacrificios de los animales no solo recordaban al pueblo de sus pecados, señalaban
al sacrificio de Jesús.)
2. Ahora hemos sido librados de atar la ley a las manos y a las frentes para
recordarnos la ley. Hemos sido librados de sacrificar animales para recordarnos
nuestros pecados. ¿Qué, bajo el nuevo pacto, ha tomado el lugar de estos
recordatorios? (Lea 1 Corintios 11:23-26. La cena del señor es la manera
simbólica que nos recuerdan la importancia de la ley y del cumplimiento de
Jesús de sus requisitos.)
E. ¿Qué importancia tienen los diez
mandamientos después de esto? (Mateo 5:19-20. Si usted está leyendo esta lección porque
usted la está enseñando a otros, las palabras de Jesús son para usted. Nada en
esta lección elimina nuestra obligación de intentar obedecer la ley. Lo que se
elimina es nuestra obligación de guardar la ley para obtener la salvación.)
F. Amigo, Jesús le ha dado una manera "de pagar el coche,"
una manera de satisfacer los requisitos justos de la ley. ¿Aceptará lo que El
ha hecho por usted aceptándolo como su Señor y Redentor?
III.
La próxima semana: El Santuario en el Nuevo Pacto.
Traducido por Estrella González