A Lição:
Sábado à tarde Ano Bíblico: Lev. 1-4 VERSO PARA MEMORIZAR: "Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação
santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes dAquele que vos chamou das trevas para a Sua
maravilhosa luz" (I Pedro 2:9). EM UMA PEQUENA CIDADE, o relógio na vitrine do joalheiro parou marcando quinze
para as nove. Muitos tinham ficado dependentes desse relógio para saber a hora. Naquela manhã em particular, homens de negócios
e mulheres olharam para a vitrine e notaram que ainda eram quinze para as nove; as crianças a caminho da escola ficaram surpresas
ao descobrir que ainda tinham tempo para se demorar. Muitas pessoas se atrasaram naquela manhã porque um pequeno relógio na
vitrine do joalheiro parou." - C. L. Paddock, Gods Minutes [Os Minutos de Deus], pág. 244; adaptado. Que representação
exata do fracasso do antigo Israel. O Senhor colocou Israel "no meio das nações" (Ezeq. 5:5) - na ligação geográfica
estratégica entre três continentes (África, Europa e Ásia). Eles deveriam ter sido o "relógio espiritual" do mundo.
Como o relógio, Israel de certo modo "parou". Mas não foi um fracasso total. Naquela época, como hoje, Deus tinha
Seu remanescente fiel. Nosso estudo desta semana destaca a identidade e o papel do verdadeiro Israel de Deus em todas as épocas,
inclusive a nossa. Domingo Ano Bíblico: Lev. 5-7 "De todos os povos..." "Porque
tu és povo santo ao Senhor, teu Deus; o Senhor, teu Deus, te escolheu, para que Lhe fosses o Seu povo próprio, de todos os
povos que há sobre a terra" (Deut. 7:6). Não existe dúvida sobre isto: o Senhor escolheu especificamente o povo
hebreu para ser Seu representante especial na Terra. A palavra traduzida como "próprio" no verso acima, segulah,
pode significar "propriedade estimada" ou "tesouro peculiar". O aspecto principal a lembrar, também, é
que essa escolha foi totalmente um ato de Deus, uma expressão de Sua graça. Não havia nada no povo em si que o fizesse merecer
esta graça. Não pode haver, porque a graça é algo que vem sem merecimento. 1. Leia Ezequiel 16:8. Como esse verso
ajuda a explicar a escolha de Deus sobre Israel? "Por que Israel foi escolhido por Yahweh? Isso era inexplicável.
Israel era um pequeno povo sem grande cultura ou prestígio. Não possuía nenhuma qualidade pessoal especial que autorizasse
essa escolha. A eleição foi unicamente ato de Deus. A causa principal para essa escolha apresenta o mistério do amor divino.
Israel foi escolhido em virtude do amor de Yahweh para com ele. Foi libertado da escravidão no Egito por uma exibição do poder
de Yahweh. Deixe-o uma vez compreender esses grandes fatos e perceberá que realmente é santo e um povo extremamente amado.
Qualquer propensão de sua parte, então, para comprometer uma condição tão nobre é extremamente repreensível." - J.A.
Thompson, Deuteronômio, págs. 130 e 131. De acordo com o plano e o propósito divinos, os israelitas deveriam ser
um povo real e sacerdotal. Em um mundo ímpio eles deveriam ser reis morais e espirituais, no sentido de que deveriam prevalecer
sobre o reino do pecado (Apoc. 20:6). Como sacerdotes, deveriam aproximar-se do Senhor em oração, louvor e sacrifício. Como
intermediários entre Deus e os pagãos, deveriam ser exemplos do viver santo, expositores do Céu a respeito da religião verdadeira.
Segunda Ano Bíblico: Lev. 8-10 O acordo sobre a terra "A terra que dei a Abraão e a Isaque
dar-te-ei a ti e, depois de ti, à tua descendência" (Gên. 35:12). A promessa de que uma terra seria dada ao
povo de Deus, Israel, foi dada primeiramente a Abraão, e então repetida a Isaque e Jacó. As palavras de José no leito de morte
repetiam esta promessa (Gên. 50:24). Mas Deus informou Abraão de que passariam "quatrocentos anos" antes que a descendência
de Abrão tomasse posse da terra (Gên. 15:13 e 16). O cumprimento da promessa começou nos dias de Moisés e Josué. Moisés repetiu
o mandamento divino: "Eis aqui a terra que Eu pus diante de vós; entrai e possuí a terra" (Deut. 1:8). 2.
Leia Deuteronômio 28:1 e 15. O que está implícito nestas palavras? Em resumo, a terra lhes seria dada como parte do concerto.
Um concerto envolve obrigações. Que obrigações tinha Israel? A primeira parte de Deuteronômio 28 relaciona as bênçãos
que Israel receberia se seguisse a vontade de Deus. A outra parte do capítulo apresenta as maldições que lhes sucederiam se
não a cumprissem. Essas maldições "em grande parte, mas não completamente, viriam simplesmente permitindo que o pecado
seguisse seu curso natural, com seus resultados. ... Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção"
(Gál. 6:8). Como a água, que, deixada por conta própria, não deixa de correr até achar o seu nível; como um relógio que, deixado
por si mesmo, não cessará de trabalhar até se esgotar completamente; como uma árvore que, deixada a crescer, não deixa de
produzir seu fruto apropriado - o pecado tem um nível a buscar, um curso a correr, um fruto a amadurecer, e porque o fim delas
é morte (Rom. 6:21)". - The Pulpit Commentary: Deuteronomy, H.D.M. Spence e Joseph S. Exell, eds., vol. 3, pág. 439.
Apesar de todas as promessas de terra, as promessas não eram incondicionais. Foram dadas como parte de um concerto.
Israel deveria cumprir sua parte no trato; caso contrário, as promessas poderiam ser canceladas. O Senhor deixou muito claro,
mais de uma vez, que se desobedecessem, a terra seria tirada deles. Leia Levítico 26:27-33. É difícil imaginar como o Senhor
poderia ter sido mais explícito em Suas palavras. Terça Ano Bíblico: Lev. 11 e 12 Israel e a aliança
"Mas não atenderam, nem inclinaram os seus ouvidos; antes, andaram, cada um, segundo a dureza do seu coração maligno;
pelo que fiz cair sobre eles todas as ameaças desta aliança, a qual lhes ordenei que cumprissem, mas não cumpriram" (Jer.
11:8). Preste atenção ao texto acima. O Senhor diz que fará cair sobre eles "todas as ameaças desta aliança".
Veja que Ele está falando de algo ruim! Embora costumemos pensar no concerto como nos oferecendo apenas algo bom, existe o
outro lado. Este princípio foi visto em Noé. Deus ofereceu a Noé algo maravilhoso, isto é, a preservação da destruição, mas
Noé tinha que obedecer a fim de receber as bênçãos da graça de Deus. Caso contrário, teria lugar o outro lado do concerto.
3. Compare o texto acima com Gênesis 6:5, que fala sobre o mundo antediluviano. O que existe de parecido? O que estes
versos dizem sobre a importância de controlarmos nossos pensamentos? Infelizmente, a história do Israel nacional
foi, em sua maior parte, um padrão repetido de apostasia, seguido por juízos divinos, arrependimento e um período de obediência.
Apenas em um curto período, com Davi e Salomão, eles controlaram toda a extensão da Terra Prometida. Veja estes textos
de Jeremias a respeito da apostasia de Israel. "Se um homem repudiar sua mulher, e ela o deixar e tomar outro marido,
porventura, aquele tornará a ela? Não se poluiria com isso de todo aquela terra? Ora, tu te prostituíste com muitos amantes;
mas, ainda assim, torna para Mim, diz o Senhor. ... Deveras, como a mulher se aparta perfidamente do seu marido, assim com
perfídia te houveste comigo, ó casa de Israel, diz o Senhor" (Jer. 3:1 e 20). Isto traz à mente algo que já
foi dito antes: A relação de concerto é uma relação de inteira lealdade, tão séria e sagrada quanto o casamento, e é por isso
que Deus usa essa imagem. O que é importante aqui é que a apostasia de Israel não era resultado de desobediência,
mas de um relacionamento pessoal com Deus interrompido, uma ruptura que resultou na desobediência, e que finalmente trouxe
castigo sobre eles. Quarta Ano Bíblico: Lev. 13 e 14 O remanescente 4. Apesar do repetido padrão
de apostasia, juízos divinos, arrependimento e um período de obediência de Israel, que esperança existe nestes textos?
Sof. 3:12 e 13 Miq. 4:6 e 7 Isa. 4:3 Embora o plano de Deus para o antigo Israel se tenha deteriorado pela
desobediência, ele nunca foi completamente frustrado. Entre as ervas daninhas, algumas flores ainda cresceram. Muitos dos
profetas do Antigo Testamento falam desse remanescente fiel, que Deus colheu para Si mesmo como um lindo ramalhete.
O propósito de Deus em criar e preservar um remanescente fiel era o mesmo que se destinava a todo o Israel - usá-los como
Seus instrumentos divinamente designados para declarar "Minha glória entre as nações" (Isa. 66:19). Deste modo,
outros se juntariam aos fiéis "para adorar o Rei, o Senhor dos Exércitos" (Zac. 14:16). Assim, por mais
grave que fosse a situação, Deus sempre teve alguns fiéis que, apesar da apostasia dentro das fileiras do povo escolhido de
Deus, preservaram seu próprio chamado e eleição (II Pedro 1:10). Em resumo, qualquer que fosse a falha da nação como um todo,
ainda havia aqueles que tentavam manter, tanto quanto possível, sua parte do concerto (veja, por exemplo I Reis 19:14-18).
E embora talvez tenham sofrido com sua nação como um todo (como o exílio), a promessa final e máxima do concerto, a vida eterna,
será deles. 5. Leia João 10:27 e 28. O que Jesus está dizendo ali? Aplique as palavras de Jesus e as promessas contidas
ali à apostasia no antigo Israel. Como essas palavras ajudam a explicar a existência de um remanescente fiel? Alguns
anos atrás, uma jovem mulher desistiu completamente de sua fé cristã, principalmente porque ela fora desencorajada pelo pecado,
apostasia e hipocrisia que via em sua igreja local. "Realmente, aquela gente não era cristã", ela disse, usando
isso como desculpa para abandonar tudo. Fundando sua resposta nos princípios da lição de hoje, por que essa desculpa é vazia?
Quinta Ano Bíblico: Lev. 15 e 16 O Israel espiritual Por maiores que fossem os enganos e falhas
do Israel antigo, Deus não havia abandonado Seu plano de criar um povo fiel para servi-Lo. Na verdade, o Antigo Testamento
esperava ansiosamente o momento em que o Senhor criasse um Israel espiritual, um corpo fiel de crentes, judeus e gentios,
que continuasse o trabalho de pregar o evangelho ao mundo. Bem-vindo à igreja primitiva. "Pois todos
vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus; porque todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes.
Dessarte, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo
Jesus. E, se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa" (Gál. 3:26-29).
A partir destes versos, responda às perguntas que seguem: 6. Sobre que promessa Paulo está falando no verso 29?
7. Qual é o elemento-chave que torna uma pessoa herdeira dessas promessas? 8. Por que Paulo está derrubando
as distinções de sexo, nacionalidade e condição social? Ele está argumentando que essas diferenças não existem, ou que no
contexto da salvação (a necessidade da salvação e o meio de obtê-la) essas coisas não têm importância? Explique sua resposta.
Como filho de Abraão, Cristo Se tornou, em sentido especial, herdeiro das promessas do concerto. No batismo adquirimos
afinidade com Cristo e por intermédio dEle adquirimos o direito de tomar parte nas promessas feitas a Abraão. Assim, tudo
o que Deus prometeu a Abraão é achado em Cristo, e as promessas se tornam nossas, não por motivo de nacionalidade, raça ou
sexo, mas pela graça, que Deus nos dá pela fé. Sexta Ano Bíblico: Lev. 17-19 Estudo Adicional Nenhuma
distinção em matéria de nacionalidade ou classe social é reconhecida por Deus. Ele é o Criador de toda a humanidade. Os homens
são pela criação membros de uma mesma família, e todos são um pela redenção. Cristo veio para desfazer todo muro de separação,
para franquear cada compartimento das cortes do templo, a fim de que cada alma pudesse ter livre acesso a Deus. Seu amor é
tão amplo, tão profundo, tão pleno, que penetra em toda parte. Ele subtrai à influência de Satanás os que foram iludidos por
seus enganos, colocando-os dentro dos limites do trono de Deus, o trono circundado pelo arco-íris da promessa. Não há em Cristo
judeu ou grego, servo ou livre." - Ellen G. White, Profetas e Reis, págs. 369 e 370. Leia I Pedro 2:9 e 10 para
encontrar os quatro títulos que Pedro aplica à igreja. A maior parte desses títulos foi retirada dos seguintes textos do Antigo
Testamento que se referem a Israel: Êxodo 19:6; Isaías 43:20. O que esses títulos enfatizam sobre a relação da igreja com
Deus? (Por exemplo, o título "raça eleita" enfatiza que Deus escolheu a igreja e tinha um objetivo específico para
ela.) PERGUNTAS PARA CONSIDERAÇÃO: 1. No Israel antigo, os sacerdotes faziam sacrifícios animais que apontavam
para o Messias. Como membros de um sacerdócio real, que tipos de "sacrifícios" os membros da igreja devem fazer?
I Pedro 2:5. O que significa isso? 2. Deus separou Israel do mundo para que fosse uma nação santa. Eles também deveriam
partilhar as verdades da salvação com o mundo. O mesmo também se dá com a igreja de hoje. Como é possível sermos separados
do mundo e ao mesmo tempo estarmos em uma posição de compartilhar o evangelho com o mundo? A experiência de Israel e o exemplo
de Jesus nos ajudam a responder a esta pergunta? 3. Deus sempre manteve um remanescente no antigo Israel. Pense em
Elias e o remanescente que havia no tempo dele (I Reis 19; note especialmente o v. 18). Por que em geral é mais fácil ser
fiel a Deus em meio ao povo mundano do que no meio de membros desviados da própria família da igreja? RESUMO: O
verdadeiro povo de Israel (antes ou depois da cruz) é o Israel da fé, gente que vive em uma relação espiritual de concerto
com Ele. Eles funcionam como Seus representantes, preservando perante o mundo o evangelho de Sua graça salvadora.
AUXILIAR e COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Esboço Texto-chave: I Pedro 2:9 Objetivos: 1. Definir a aliança do Senhor com Israel. 2.
Esboçar as condições da aliança. 3. Ilustrar as conseqüências de uma aliança quebrada. Esboço: I.
A terra prometida A. A aliança com Israel. B. O dom da terra. C. Conseqüências de uma aliança partida.
II. A relação de aliança A. Os parâmetros de uma aliança. B. A adesão de Israel e a falta dela.
C. Conseqüências da desobediência. III. Preservação de um povo remanescente A. A indicação dos
instrumentos de Deus. B. Os poucos fiéis de fora da nação escolhida. C. Uma promessa levada adiante.
Resumo: Embora Israel fosse a nação escolhida e tivesse herdado de Deus a aliança de seus antepassados, eles
não demonstraram a mesma força de convicção dos antigos. Conseqüentemente, muitos cometeram os mesmos erros de seus antepassados,
negligenciando a importância do Deus da aliança em sua própria vida. Deus teve novamente que separar o remanescente de Seus
filhos pecaminosos. I. "De todos os povos..." Em Deuteronômio 28 e nos livros de Isaías, Jeremias,
Sofonias e vários profetas menores, as promessas da aliança eram feitas para Israel tendo como base sua lealdade a Yahweh.
Porém, a rejeição de Israel a Cristo, o Príncipe Messias, tinha sido predita em Daniel 9:25-27, que se cumpriu em 34 d.C.,
no apedrejamento de Estêvão. Paulo indica em Romanos 11 o aparecimento de um remanescente, o Israel espiritual, que incorporaria
os crentes gentios. Jesus predisse essa triste realidade na parábola de Mateus 21:33-43. II. O acordo sobre a terra
"O Antigo Testamento descreve a terra prometida aos patriarcas e a Israel sempre em termos teológicos: como
um dom ou bênção bondosa de Deus para Seu povo da aliança (Gên. 12:1 e 7; 13:14-17; 15:18-21; Deut. 1:5-8; Salmo 44:1-3).
... Em conseqüência, Israel não pode alegar uma relação imediata com sua terra, não pode tê-la à disposição de modo autônomo,
não pode idolatrar a terra como possessão absoluta. Israel não possui a terra. ... "Embora a terra fosse o
dom da graça a Israel, o povo da aliança só poderia habitar a terra de Deus ou ficar dentro dela se obedecesse ao Senhor (veja
Deut. 4:40; Isa. 1:19). O presente não pode ser recebido sem o Doador." Hans K. LaRondelle, The Israel of God in Prophecy:
Principles of Prophetic Interpretation, pág. 136. III. Israel e a aliança Um tema espiritual em destaque
na aliança da graça era "se obedecer, você viverá; se desobedecer, morrerá". Para o antigo Israel, este motivo temático
estava entretecido na tapeçaria tanto do Antigo como do Novo Testamento. Desde a aliança com Adão até a nova aliança, a aplicação
da vontade de Yahweh permitindo e decretando, estava ligada à promessa de Deus. As promessas de grandeza nacional
e extensão territorial de Israel dependiam de aspectos condicionais da aliança. Na verdade, essas promessas nacionais que
se aplicavam ao futuro de Israel e sua preeminência internacional estavam ligadas à obediência condicional. Por um lado, não
importa a escolha humana, a vontade decretada de Deus está ligada ao inabalável cumprimento de uma promessa divina (Gên. 3:15).
Por outro, Deus parece permitir que as escolhas humanas interrompam o intento de uma promessa divina, criando assim uma cadeia
de conseqüências amargas (Gên. 2:16 e 17). IV. O Remanescente "Sempre que os profetas do Antigo Testamento
retratam o remanescente escatológico de Israel, este é caracterizado como uma comunidade religiosa fiel, que adora a Deus
com um novo coração na base da nova aliança (Joel 2:32; Sof. 3:12 e 13; Jer. 31:31-34; Ezeq. 11:16-21)." Hans K. LaRondelle,
pág. 90. V. O Israel espiritual "Este remanescente fiel do tempo do fim se tornará a testemunha de
Deus entre todas as nações, incluindo também as não-israelitas, independentemente de sua origem étnica (Zac. 9:7; 14:16; Isa.
66:19; Dan. 7:27; 12:1-3). "O quadro total do remanescente escatológico do Antigo Testamento revela que as
bênçãos da aliança de Israel como um todo serão cumpridas, não no descrente Israel nacional, mas unicamente naquele Israel
que é fiel a Yahweh e confia em Seu Messias. Este remanescente de Israel inclui os remanescentes fiéis de todas as nações
gentílicas e, assim, cumprem o propósito divino da eleição de Israel. ... "A decisão final de Cristo a respeito
da nação judaica veio no final de Seu ministério, quando os líderes judeus haviam decidido rejeitar Sua afirmação de que era
o Messias de Israel. As palavras de Cristo em Mateus 23 revelam que a culpa de Israel diante de Deus havia chegado ao limite
(Mateus 23:32). ... "Essa decisão solene significa que Israel não seria mais o povo de Deus e seria substituído
por um povo que aceitasse o Messias e Sua mensagem do reino de Deus. ... "Cristo criou Sua Igreja, não ao lado
de Israel, mas como o remanescente fiel de Israel que herda as promessas da aliança. ... A igreja de Cristo não está separada
do Israel de Deus, só da nação judaica que rejeitou a Cristo." Hans K. LaRondelle, págs. 90 e 91; 101 e 102. Estudo
Indutivo da Bíblia Textos: Mateus 5:45; II Pedro 2:5 e 9; 3:9 1. A Bíblia conta como Israel foi escolhido
como povo especial. Significa que Israel era diferente de outras nações? Como? 2. A igreja de hoje é um povo escolhido
da mesma maneira como Israel? Quais são as diferenças ou semelhanças? 3. Para Israel, as conseqüências da desobediência
eram bastante claras. As conseqüências são claras para nós hoje? Por quê? 4. O juízo e punição coletiva de Israel
e de outros povos (egípcios, cananeus) no Antigo Testamento escandaliza muitas pessoas hoje por acharem que eram injustas
e arbitrárias. Como você responderia a alguém que questionasse a justiça e a misericórdia dos castigos de Deus por causa da
desobediência? 5. A Bíblia parece reconhecer que o número de pessoas que permanece fiel normalmente é pequeno. Isto
significa que Deus só escolhe certo número de pessoas? Algumas pessoas são naturalmente mais fiéis do que outras? Testemunhando
Mamãe! José, de seis anos de idade chorava, É verdade que eu não sou seu filho, que eu não sou filho de ninguém?
José, de onde você tirou essa idéia? Queila perguntou. Você é meu filho! Mas José continuou a enxugar
as lágrimas, Luizinho e André disseram que ninguém me queria, e foi por isso que você me dotou. O que é dotou? Puxando
José para seus braços, Queila explicou como José veio a ser parte da família. Entre todas as outras crianças, eu escolhi
você para ser meu filho! Deus escolheu Israel para que fosse Seu povo não porque fossem excelentes guerreiros, extremamente
intelectuais ou um povo bonito. Deus escolheu Israel porque os amava. Escolheu Israel para ser sacerdócio real, nação santa
e povo que pertencesse a Ele. Assim como Queila escolheu José e Deus escolheu Israel, Deus escolhe todos os que crêem
nEle para serem um sacerdócio real, uma nação santa e um povo exclusivo. Deus escolheu você para ser parte de Seu
sacerdócio real, Sua nação santa e pertencer exclusivamente a Ele, não porque você era um excelente guerreiro, extremamente
intelectual ou uma pessoa bonita (embora você possa ser) mas porque Ele ama você. Como é saber que Deus escolheu
você porque o ama? O sentimento que brota dentro de você quando sabe que foi escolhido por Deus por causa de Seu
amor por você é especial e muitas vezes indescritível. Com quem você pode compartilhar esse sentimento hoje, para que também
saibam como é ser amado e escolhido por Deus? Aplicações à vida diária Ponto de Partida: A sociedade
sempre teve consciência da genealogia. Uma genealogia impressionante ganha favores, influência e conexões. Mesmo nos tempos
bíblicos, as pessoas muitas vezes eram identificadas por sua genealogia. Fazer parte da descendência de Abraão era assunto
de grande orgulho e prestígio. Perguntas para consideração: 1. Que papel tinha a aliança no estabelecimento
das relações entre Deus e a humanidade nos tempos em que a genealogia era importante? O que a conexão com Deus tem a ver com
nossa conexão com outras pessoas? Que lições podemos aprender da relação de aliança de Israel com Jeová a fim de fortalecer
nosso próprio relacionamento com Ele? 2. A fim de diminuir os preconceitos comuns em Seu tempo, Jesus apontou para
algumas verdades óbvias, como o sol que brilha tanto sobre os maus como sobre os bons (Mat. 5:45). O fato de que Ele teve
que lembrar o povo escolhido de Deus do que era óbvio nos diz como eles eram egocêntricos. Quais são os perigos de nossa igreja
ficar egocêntrica? 3. Parte da herança de Israel era o shekiná, a glória divina, visível e brilhante de Deus (Êxo.
40:34-38). Que evidência tangível você tem de Deus? Precisamos realmente de uma lembrança visível de Deus? Explique. O que
pode ser até mais poderoso do que essa presença? Que outros elementos de sua vida falam da presença permanente de Deus?
Perguntas de aplicação: 1. Leia II Coríntios 11:16-33. Os oponentes de Paulo em Corinto eram judeus cristãos
que se juntaram à igreja e estavam buscando posições de liderança. Eles criam que pelo fato de serem descendentes de Abraão,
eram superiores aos cristãos gentios. Paulo, porém, não reconhecia essa distinção entre judeu e gentio a respeito da salvação
e da situação diante do Senhor. Como poderemos nos sentir superiores aos outros, os quais têm tanto direito a manter uma relação
de aliança com Deus quanto nós? Como as expectativas "externas" que temos dos outros dificultam a principal missão
da igreja? 2. Tanto o Antigo como o Novo Testamento se referem muitas vezes ao povo de Deus como Sua noiva (Isa.
62:5; Osé.; Apoc. 21:2 e 9). A desobediência a Deus, então, simboliza a quebra dos votos de casamento. Quando os votos de
casamento são quebrados, os corações também são quebrados. Aplicando esta imagem à sua vida, você acha que está fortalecendo
os laços entre a igreja e Cristo? Se a noiva é a igreja, o membro individual está dispensado de responsabilidades? Explique.
3. Como a nova aliança nos ajuda a ser uma noiva "melhor" do que Israel foi? Nossa falta de genealogia
ajuda ou dificulta o crescimento espiritual como noiva de Cristo? Explique.
Os Comentários:
Apresentao A pedido do Pastor Paulo Cilas, o Pastor Jos Alfredo Torres Pereira continuar os comentrios deste trimestre.
Nossos profundos agradecimentos ao Pastor Paulo Cilas e boas-vindas ao Pastor Torres. O Pastor Jos Alfredo Torres
Pereira quase dispensa apresentao. Figura bastante conhecida nos meios adventistas, especialmente no Estado de So Paulo,
pastor, professor, jornalista, cantor e escritor. Atualmente leciona algumas matrias relacionadas com a pregao e adorao nos
cursos de atualizao teolgica da Associao Paulistana. Pastor Torres casado com Perclia Cardoso Torres Pereira, com
quem tem trs filhos, seis netos e uma bisneta. Lcius O. Lindquist Editor
COMENTARIO I I. Identidade do verdadeiro Israel de Deus A histria de Israel compreende o relato de um povo
parte e de uma religio diferente das demais. Israel constituiu-se numa nao monotesta, que fez das Escrituras Sagradas a obra
fundamental para o seu desenvolvimento. O termo Israel, do hebraico, tem seu significado: "Deixe Deus contender",
e representa o antigo povo hebreu, descendente do patriarca Jac, que teve seu nome mudado para Israel. Representa tambm o
grupo de dez tribos hebrias que habitavam o Norte da Palestina, constituindo-se num reino independente de Jud. Usa-se
o mesmo termo para designar o povo judeu do passado e do presente. Apropriadamente refere-se ainda a um corpo de
indivduos, como membros da comunidade religiosa dos judeus ou da f crist, que se denominam por eles prprios ou por outros
"o atual ou espiritual povo escolhido de Deus os eleitos". Websters Third New International Dictionary. O
nome prprio do povo judeu Israel, segundo o texto de Deuteronmio 6:4: "Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, o nico Senhor",
ou Am Israel (o povo de Israel) ou especialmente nos tempos bblicos, Bnei Israel (filhos de Israel, israelitas). O termo portugus
judeu vem do latim Iudaeus, do grego Ioudaios, do hebraico Iehudi. J o vocbulo hebreu refere-se aos antigos israelitas
e aos modernos judeus. Primitivamente, no entanto, relacionava-se mais com o estado social em geral do que com um povo peculiar
no seu todo. II. O papel do verdadeiro Israel de Deus luz das Sagradas Escrituras o povo escolhido
de Deus teve uma destinao definida, clara e objetivamente, de representar Deus e Seus propsitos aos demais povos da Terra:
"Assim diz o Senhor Deus: Esta Jerusalm; pu-la no meio das naes e terras que esto ao redor dela" (Ezeq. 5:5).
Israel , indubitavelmente, uma herana distintiva e peculiar: "Israel, Minha herana" (Isa. 19:25). A esse respeito
o plano de Deus foi uma resposta s questes concernentes vida presente, com todas as preocupaes que so o quinho do gnero humano.
Mas no apenas isso. Deus separou um povo para bem represent-Lo com uma experincia histrica, teolgica e social que revelasse
s naes deste mundo o verdadeiro Deus, Seu amor ao homem e o Seu elevado propsito de conduzi-lo posse da vida eterna. O futuro
do povo revelado: "Ento, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernculo de Deus com os homens. Deus habitar
com eles. Eles sero povos de Deus, e Deus mesmo estar com eles" (Apoc. 21:3). A sobrevivncia de Israel, um povo
pequeno e vulnervel, garantida graas a um contingente menor, que ser o remanescente do povo de Deus, afinal vitorioso!
Atentemos para o fato de que desde o incio de sua organizao, aps a sada da servido no Egito, Israel recebeu de Deus o
privilgio e a responsabilidade de "estar separado" para Ele. Cumpre-nos entender o significado dessa expresso usada
para definir o papel do chamado povo de Deus. A etimologia popular pode alterar quer a forma quer o significado de
uma palavra pela conexo errada que estabelece com outra palavra com a qual tenha uma semelhana fontica. Gilliron e outros
gegrafos lingistas mostraram que se trata de um processo mais comum do que se poderia imaginar. Por exemplo: Uma notcia dada
atravs da mdia eletrnica de um terremoto ocorrido a trs mil quilmetros de distncia ou um anncio sobre os perigos do totalitarismo,
s sero compreendidos se as palavras terremoto e totalitarismo corresponderem a alguma coisa na memria do ouvinte ou telespectador.
Desse modo poderemos entender o "remanescente" como parte do povo de Deus que ainda O representa perante
os demais povos, se considerarmos o significado das palavras usadas para identific-lo como tal. A Bblia fala da descendncia
de Abrao o patriarca do povo hebreu. Segundo as Escrituras Sagradas o patriarca um dos pais da raa humana ou do povo hebreu;
um do grupo compreendendo: Abrao, Isaque, Jac e os doze filhos de Jac; algum ligado famlia de Deus. A promessa feita
a Abrao foi: "Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei; de ti farei
uma grande nao, e te abenoarei, e te engrandecerei o nome. S tu uma bno! Abenoarei os que te abenoarem e amaldioarei os que
te amaldioarem; em ti sero benditas todas as famlias da Terra" (Gn. 12:1-3). O servo de Deus Abrao creu, obedeceu
e venceu pela f. Est escrito: "Pela f, peregrinou na terra da promessa como em terra alheia, habitando em tendas com
Isaque e Jac, herdeiros com ele da mesma promessa" (Heb. 11:9). Acrescentemos que Abrao no hesitou em cumprir o que o
Senhor lhe pedira: "Deus falara, e Seu servo devia obedecer; o lugar mais feliz da Terra para ele seria aquele em que
Deus quisesse que ele se achasse." Patriarcas e Profetas, pg. 126. O acordo firmado deveria chegar semente,
posteridade, depois de Jac: "A terra que dei a Abro e a Isaque dar-te-ei a ti e, depois de ti, tua descendncia"
(Gn. 35:12). Essa semente ou posteridade compreende a descendncia de Abrao que est naturalmente explicitada no acordo
sobre a terra. Os descendentes carnais, nas sucessivas geraes so os indivduos que falam a mesma lngua, tm costumes e hbitos
idnticos, afinidade de interesses e uma histria e tradies comuns. A Palavra de Deus, entretanto, fala de um outro tipo de
descendncia de Abrao o Israel espiritual. III. O remanescente espiritual Os que no descendem do sangue
e da carne de Abrao descendem de Cristo, que, em sentido especial, filho de Abrao e herdeiro das promessas do concerto. A
filiao est ao alcance de todo ser humano, pois qualquer pessoa que aceitar pela f ao Senhor Jesus Cristo passar a fazer parte
da famlia de Deus: "Pois todos vs sois filhos de Deus mediante a f em Cristo Jesus; porque todos quantos fostes batizados
em Cristo de Cristo vos revestistes. Dessarte, no pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher;
porque todos vs sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, tambm sois descendentes de Abrao e herdeiros segundo a promessa"
(Gl. 3:26-29). O Israel espiritual o remanescente que permanece fiel a Deus, independentemente de nacionalidade,
raa ou sexo. Mas lembremos que s ser descendente de Abrao [tambm chamado de "o pai da f" (Rom. 4:16)] aquele que
manifestar a f que lhe dada pelo Senhor. Unicamente dessa maneira que podemos considerar-nos parte integrante do
Israel espiritual, canais de comunicao de um pequeno povo para todos os povos, de um tempo para todos os tempos. Voltamos
a mencionar o significado das palavras. No francs, gazouiller (murmurar, balbuciar) pode ter, na fala popular, o sentido de
"ter um cheiro desagradvel" e o que poderia representar o estilo de vida de um homem sem Cristo. J o cristo representado
pela bela figura de cheiro agradvel: "E andai em amor, como tambm Cristo vos amou e Se entregou a Si mesmo por ns, como
oferta e sacrifcio a Deus, em aroma suave" (Efs. 5:2). IV. Imperativos da vida crist 1 Andar
na luz 2 Imitar a Deus 3 Aprender de Cristo 4 Encher-se do Esprito Estas so caractersticas
do povo remanescente de Deus em nossos dias. Em contrapartida, o Israel literal caiu em apostasia intermitente. Foram apostasias
parciais, no globais, porquanto a presena de um remanescente fiel sempre aconteceu. Os apstatas atraram os juzos divinos,
mas a cada apostasia seguiram-se: arrependimento e obedincia temporria. A longa experincia do Israel literal contou sempre
com a fidelidade de uma minoria, marca da vindicao do plano de Deus para ter na Terra um povo Seu, peculiar, atravs do qual
pde expor a manifestao de Sua glria. O remanescente, por chamado e eleio, mesmo exilado guardava consigo a promessa de vida
eterna. Voc certamente ouviu dizer que a existncia do falso prova a existncia do verdadeiro. Pois assim foi que, em meio s
sucessivas apostasias de Israel, Deus sempre pde contar com uma pliade de fiis. Podemos afirmar que o mesmo acontece hoje
conosco? Pode Deus contar com voc, e comigo? V. O Israel espiritual O plano definitivo do Senhor sempre
foi que houvesse um povo fiel que O servisse em todo o tempo. A misso desse povo claramente definida e perene, para dar continuidade
pregao das boas-novas ao homem at o fim da presente ordem de coisas. O Israel espiritual hoje cumpre essa misso. E tudo que
se aplica igreja nesta fase final da Histria enfatiza a relao de Deus com a igreja. Temos discernimento para aceitar o propsito
do Senhor para ns? Quo preparados nos achamos? Que participao temos tido no cumprimento da misso a ns confiada? Quo separados
estamos como nao santa? Estamos partilhando com outros as verdades da salvao? Voc e eu temos sido atuantes na igreja? Como
vai a nossa relao espiritual na aliana que Deus fez conosco? Temos representado Deus ao mundo que nos cerca? Faa agora mesmo
um exame introspectivo e ponha sua conscincia em sintonia com Deus e Sua Palavra! Amm. Pastor Jos Alfredo Torres
Pereira
COMENTRIO II Vs, porm, sois raa eleita, sacerdcio real, nao santa, povo de propriedade exclusiva de DEUS,
a fim de proclamardes as virtudes dAquele que vos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz (I Pedro 2:9).
Havia da parte de DEUS, para o povo de Israel, um plano estratgico, isto , um plano de longo alcance no tempo
e com objetivo de influenciar sobre o mundo inteiro. Esse plano deveria alcanar os nossos dias, tendo Israel como nao. No
razovel supor que essa nao devesse durar apenas at o ano 34 dC. Assim foi devido a desobedincia insistente, e final rejeio
do Salvador, aquele que os transformou em um grande povo, O que havia elaborado o grande plano para eles. Os fatos no acontecem
porque esto previstos nas profecias, isso seria predestinao. A profecia foi assim escrita porque os fatos seriam assim. Elas
so a histria antecipada, mas no determinada. Portanto, os 490 anos dados ao povo de DEUS, que terminam no ano 34 dC, foram
assim profetizados porque esse povo insistia em no ser o povo de DEUS. Por isso, teve um tempo enorme para, logo aps o ltimo
empenho pessoal de CRISTO por eles, ainda se decidirem. E eles assim o fizeram, rejeitaram a CRISTO.
No temos isto escrito, mas, parece evidente que, se houvessem eles sido fiis ao concerto, o chamado primeiro concerto,
teriam tambm o privilgio da participao no segundo concerto, ou segunda aliana. Se assim fosse, a histria teria sido bem diferente;
por certo, CRISTO viria fundar Sua igreja, e esta atuaria paralelamente ao povo eleito, e o poder das pregao teria um reforo
especial. A nao estaria ainda hoje no mundo atraindo as naes para DEUS, e a igreja estaria no mundo indo s naes, para leva-las
a DEUS. Seria um poderoso trabalho complementar. Essa apenas uma possibilidade, ms bem interessante e lgica. No futuro, na
Nova Terra, poderemos estudar melhor essas questes, que dizem respeito do quanto foi perdido por causa da infidelidade do
povo de Israel e tambm da nossa. de se destacar os recursos naturais que poderiam dispor ao longo
dos tempos. Pelo mapa da terra que receberiam, estariam hoje assentados entre o mar Mediterrneo e a Mesopotmia, (onde est
o Iraque) e entre o Egito e a regio da Turquia. Seriam uma nao amiga do mundo, exemplo de legislao justa, exemplo de liberdade
e de democracia. Estariam num local que parece ser o centro do planeta, que une trs continentes. Sob o solo, teriam a maior
jazida de petrleo do mundo, alm das terras do crescente frtil, terra excelente para a agricultura. Teriam uma histria consolidada
de mais de 3.000 anos a seu favor como fora de estabilidade poltica e econmica, regidos desde aquela poca por apenas uma nica
constituio, os Dez Mandamentos. Teriam consolidado uma cultura para impressionar favoravelmente, principalmente no campo social,
e aliados igreja de CRISTO, levar todos os povos para junto de CRISTO. Seriam um poderoso motivo para que os demais pases
desejassem ter o DEUS Criador como conselheiro, no visvel, mas francamente perceptvel. O seu tempo de existncia proclamaria
por si s o valor de servir a esse DEUS. Como o mundo seria diferente hoje, no acha? Aquela regio
deveria ser o centro irradiador de paz para o planeta, mas est sendo o centro motivador de guerras, quer entre palestinos
e israelenses, que entre EUA e Iraque. Est hoje sendo o foco de perigosa tenso poltica e militar para todo o planeta. Tivessem
sido fiis, a dramtica histria de guerras e violncia no teria acontecido, e o drama da luta do pecado contra o amor teria sido
traada bem diferente. No sabemos como teria sido a histria, mas o certo que, pelo livre-arbtrio, no existe apenas uma possibilidade
de todas as cosais acontecerem. A histria que estamos presenciando talvez a pior alternativa escolhida pelo homem, e a situao
hoje s no est pior porque os anjos seguram os ventos. O que restou? Apenas um remanescente, pequeno,
numericamente inexpressivo, mas qualitativamente poderoso, e que exerce a sua influncia. Esse pequeno remanescente foi mantido
at nossos dias, e pensamos dele fazer parte. Esse remanescente constitudo do trigo que se encontra na Igreja Adventista (o
joio vai sair com o decreto dominical ainda pela frente) e de todos os sinceros adoradores que se encontram em todas as demais
igrejas, e que atendem e ainda atendero ao convite: sai dela povo meu... (Apoc. 18:4). Assim o amor de DEUS ser representado
at o ltimo dia em que houver graa para escolher a quem servir, por um remanescente fiel, constitudo de elementos de todos
os tempos, e que ser salvo. De todos os povos... Porque tu s povo santo
ao Senhor, teu DEUS; o Senhor, teu DEUS, te escolheu, para que Lhe fosses o Seu povo prprio, de todos os povos que h sobre
a terra (Deut. 7:6). Que frase impressionante. Vamos tentar entend-la. Criemos uma parbola. Imaginemos
um pai e uma me com muitos filhos. Todos esses filhos seguiram maus caminhos, sem exceo, e afastaram-se do convvio dos pais.
Eles esto, inconscientemente indo de mal a pior, contudo acham que assim que se vive melhor. Mas um desses filhos no era
to mau, podia ser atrado de volta e ser corrigido. Os pais queriam todos os filhos de volta, e estavam ansiosos por isto.
Qual o pai e a me que no pensam assim? Ento o pai foi falar com esse filho em quem ainda depositava
esperana. Fez-lhe uma proposta, ele lhe daria grandes vantagens materiais terras, casas, bens, etc - lhe favoreceria a vida,
lhe abriria oportunidades de sucesso profissional, e tudo o mais que necessitasse para ser realmente muito feliz. Da parte
do filho, queria apenas que voltasse ao sistema correto de vida da famlia, isso possibilitaria todos aqueles donativos, essa
era a parte da aliana de natureza espiritual, nesse caso, de fidelidade a alguns princpios que so bons. O pai e a me queriam
mais uma coisa especial, como um favor da parte daquele filho: que ele vivesse de tal maneira a chamar ateno de seus irmos,
e que estes percebessem como muito melhor viverem juntos, bem relacionados com os pais. O filho escolhido seria uma espcie
de comprovao da superioridade do amor dos pais, e um exemplo prtico do amor deles por todos os filhos afastados. Estes queriam
todos os filhos de volta, no somente aquele, mas este foi escolhido por ainda apresentar condies de retorno ao sistema ideal
de vida dos pais. Os demais j se haviam afastado tanto que no entendiam mais o pensamento e a linguagem dos pais.
Assim pensavam os pais. Na pior das hipteses, que ao menos voltasse aquele filho, mas, se possvel, que voltassem
mais alguns, porm, seu ideal seria a volta de todos. Como gostariam ver outra vez toda famlia reunida, tal como nos velhos
tempos em que eram crianas, e apenas viviam na dependncia do pai e da me. Como aqueles foram bons tempos.
mais ou menos isso que se deu com DEUS. Ele escolheu Abro, embora pecador, homem ainda fiel verdadeira adorao.
Este homem deveria viver de tal maneira que fosse uma bno para todas as famlias da Terra, que DEUS queria de volta, por causa
do Seu amor por elas. A vida de Abrao, em seus descendentes deveria tambm ser uma bno, pelos sculos, at o fim dos tempos.
Dos descendentes da famlia de Abrao nasceria o Salvador do mundo, que viria para pagar o preo do resgate dos filhos extraviados,
para que pudessem voltar. Mas o que aconteceu? Por um lado, o povo escolhido para atrair os demais
irmos de volta ao lar foi muito teimoso, e no cumpriu seu papel. Em muitas ocasies associou-se com os irmos afastados para
viver como eles. Por sua vez, esses irmos, macia maioria, no mostraram o menor interesse em voltar. Talvez a atrao do filho
escolhido fosse pequena demais. Ento, dos escolhidos para reunificar a famlia, poucos foram verdadeiramente fiis, estes recebem
a classificao de remanescentes. Dos irmos extraviados, tambm uns poucos retornaram, aceitando o convite do pai. Esses associaram-se
ao remanescente, e formaram com ele uma nica famlia. Esse o drama do ponto de vista do Criador, como Pai celeste. Tambm no
est sendo fcil para Ele. Quanto deve ser Seu sofrimento ver to imensa graa simplesmente ser rejeitada? Ele sofre muito mais
quando aqueles filhos que Ele escolheu para serem seus representantes fazem o que o mundo faz. Isso deve doer muito a um Pai
como DEUS, que movido por puro amor, e que tardio em irar-se. Pobre do nosso querido Criador! Por causa do pecado, no h
nesse Universo quem no esteja sofrendo, no h, por esse perodo quem seja plenamente feliz. A humanidade no ; nossos irmos de
outros mundos no so; os anjos no so; nem DEUS, os membros da trindade so totalmente felizes. O drama se estendeu a todo o
universo, porque todos sabem o que se passa aqui. Mas tudo isso vai passar, e DEUS se alegrar com o resgate do remanescentes.
Ao menos estes! O acordo sobre a terra A terra que dei a Abrao e a Isque
dar-te-ei a ti e, depois de ti, tua descendncia (Gen. 35:12). Uma nao para precisa de uma extenso
territorial para existir. Se no tiver, quanto maior seu povo, maior tambm ser seu problema em permanecer em algum lugar. Uma
famlia precisa de um terreno para construir sua casa. Porm, se no o tiver, pode alugar uma casa, naturalmente com terreno.
Um conjunto de famlias pode fazer a mesma coisa. Mas onde uma nao alugaria terra para instalar tudo o que precisa, desde o
seu governo, reparties pblicas, e a infinidade de rgos, empresas, escolas, etc? Uma nao precisa terra prpria, ou no ser um
povo completo. Abrao era uma famlia, podia e viveu em terra estranha, apenas a ele prometida. Isaque
era uma famlia, viveu do mesmo modo. Jac tornou-se uma grande famlia, tambm viveu em terra apenas prometida, como se fosse
alugada. Mas a descendncia de Jac tornou-se uma nao, muitas vezes maior que uma famlia. No podia viver em terra estranha,
seno em seu prprio lugar, em sua prpria terra. Onde se desenvolveu, por se tornar muito grande, foi escravizada a nao em formao.
Era uma nao, mas no tinha cho onde se fixar. E no h como viver sem estar no cho, num pedao de terra da qual ningum o possa
enxotar. Todos, por evidncia natural, devem ter direito a um lugar sobre a superfcie do planeta, quanto mais uma nao. Ou ser
que podemos imaginar algum que no possa ter seu lugar seno no espao? Se o sujeito nasceu nesse planeta, deve ter direito a
seu termo de terra. No haveria alguma exceo? H sim, exceo, a desobedincia a DEUS, ou seja, se a prpria
pessoa se torna no merecedora nem mesmo de sua prpria vida. Deuteronmio 28:1 e 15 deixa isso bem claro. Obedecendo aos bons
princpios do amor, o povo de DEUS receberia a terra, a vida, a produo da terra, o progresso, e seria uma bno aos demais povos,
na possibilidade de atra-los tambm para o caminho do bem. No entanto, se desobedecessem aos bons princpios do amor, tornar-se-iam
perigosos a si, a seus irmos e a mundo todo, e se persistissem nesse caminho, teriam de perder os direitos dados por DEUS
de possurem a terra e as bnos disso correspondentes. Ora, como DEUS, que o dono de todas as coisas, poderia continuar favorecendo
a um povo que, por livre opo, se tornou uma ameaa em vez de uma bno? Isso seria incoerente. Esse
o princpio que explica os problemas pelos quais Israel passou, que explica a sucesso dos reinos desse mundo, em que nenhum
se fixa para sempre, e a explicao do porque certos povos desapareceram por completo. O fim do pecado sempre a morte, ou
seja, o que se torna mau e se torna um poder ofensor em vez de construtor, isso precisa desaparecer, deixou de ser til. S
til o que se empenha e labuta pelo bem do prximo, esse o princpio da Lei de DEUS, esse o princpio do amor, o princpio do
prprio DEUS. Israel e a aliana Mas no atenderam, nem inclinaram ao seus
ouvidos; antes, andaram, cada um, segundo a dureza do seu corao maligno; pelo que fiz cair sobre eles todas as ameaas desta
aliana, a qual lhes ordenei que cumprissem, mas no cumpriram (Jer. 11:8). O que Israel deveria ter
feito, e o que Israel fez? Qual o tipo de testemunho que DEUS esperava deles, e qual o testemunho que eles deram? Tentaremos
abordar essas questes. O que Israel deveria ter feito? Ser um povo obediente a
princpios superiores, embasados no amor da Lei de DEUS; Servir de exemplo e atrao a todas as naes e a todas
as famlias da Terra, sobre quem o verdadeiro DEUS e qual a verdadeira adorao; Atraindo as naes, tornar-se
na grande famlia de DEUS na Terra, no apenas para os israelitas, mas para todos os povos, raas, tribos, lnguas, sem nenhuma
discriminao. Assim todas as famlias da Terra seriam abenoadas ingressando tambm no estilo de vida superior
do povo de DEUS, orientado pelo prprio Criador. O que foi Povo de Israel fez? Serviu de exemplo
da luta entre satans e o Criador, ilustrando muito bem essa questo em seus altos e baixos, ou seja, quanto obedecia e quando
se atirava para a idolatria. Com isso, Israel cumpriu com o testemunho, porm, de uma forma invertida. Enquanto
deveria ser exemplo do que acontece aos que obedecem, tornou-se exemplo do que acontece aos que no obedecem. Para um bom observador,
por um ou por outro desses dois caminhos, o aprendizado o mesmo, mas bem mais difcil de ser discernido. Ou ensinamos que
obedecer a DEUS o melhor, ou ensinamos que a desobedincia o pior. O que est sendo ensinado a mesma coisa, mas a primeira
estratgia, positiva, muito superior, ela permite saber como se procede corretamente. No remanescente de
Israel, que sempre houve, aconteceu o testemunho que DEUS pedira ao povo todo, porm, como esse remanescente no era em si a
nao de Israel, mais uma vez o poder desse exemplo foi fraco, apenas perceptvel aos mais atentos. Portanto, de um
modo um tanto estranho, Israel cumpriu com os objetivos que DEUS estabeleceu, porm, por caminhos bem tortuosos. No por uma
grande nao, seno por pouco tempo, mas por um pequeno remanescente. Eles provaram que desobedecer provoca as conseqncias que
os povos pagos tambm colhem, enquanto que deveriam provar que obedecer produz as bnos que aqueles povos no alcanam. S no remanescente
que DEUS pde demonstrar que Ele o nico DEUS. Como um povo, como um pas, apenas por dois reinados eles foram exemplos como
DEUS desejava, no de Davi e no de Salomo. Nesse ltimo, de uma certa altura em diante, j o reinado comeava a falhar gravemente,
pela intromisso de idolatria pelo prprio rei. Em reinados posteriores houveram algumas demonstraes do poder da obedincia,
mas nunca mais houve tamanha abrangncia geogrfica nem tamanho brilhantismo econmico e social, ao lado da grandeza espiritual.
O remanescente Se Israel como nao serviu como exemplo s demais naes por menos de 80 anos, o remanescente,
no muito destacado entre as naes, sempre existiu. Nunca houve um tempo em que tivessem desaparecido todos os verdadeiros adoradores
ao DEUS Criador. Nem sempre o remanescente d um poderoso testemunho, s vezes ele serve quase que exclusivamente como semente
para mais adiante retornar outra vez fortalecido como grande povo. Assim foi na Idade Mdia antes da reforma. A semente dos
verdadeiros adoradores no desapareceu, seu testemunho naqueles tempos era pequeno, mas muito poderoso, inclusive para os nossos
tempos. O remanescente de Israel possua algumas caractersticas. Foi um povo modesto que permaneceu
no meio do povo maior de Israel (Sof. 3:12 e 13); Era um grupo de pessoas humildes (Sof. 3:12 e 13);
Que confiava integralmente no Senhor (Miq. 4:6 e 7); Era um restante, que a um certo tempo,
seria outra vez congregado, isto , reunido num povo s portanto, alm de ser remanescente, estavam seus membros espalhados
(Miq. 4:6 e 7); Desse remanescente espalhado DEUS faria uma grande nao, um grande povo (Miq. 4:6 e 7);
Esses restantes, remanescentes, seriam chamados povo santo (Isa. 4:3). Aqui est mais uma vez o retrato
da guerra. Satans atacou o povo da nao santa, mas no conseguiu eliminar a todos. Restou um pequeno grupo de humildes adoradores.
Satans conseguiu derrotar a maioria, mas no conseguiu vencer a minoria. Dessa minoria, o poder de DEUS formou outro grande
povo, e esse povo existe hoje, e por seu intermdio o grande comandante concluir a Sua obra de atrao de todos, pela pregao
deste evangelho a todos da Terra, e assim muitos se salvaro. Ento vir o fim. (ver. Apocalipse 14:6 e 7 e Mateus 24:14)
Guerra guerra! Suas regras precisam ser respeitadas, no por satans, que mentiroso, mas sim por DEUS, que verdadeiro.
Nas batalhas dessa grande guerra, do Cu satans levou um tero dos anjos, aqui na Terra, do povo de DEUS, levou a maioria. Das
batalhas restou um remanescente, assim foi em vrias ocasies. A maioria se perdeu, duro, mas verdade. No por falta de poder
de DEUS, mas por falta de vontade das pessoas serem salvas para a vida eterna. Antes nos referamos que DEUS observa as regras
na guerra, pois aqui vai uma dessas regras: Ele respeita a deciso de cada ser humano, quem opta pela perdio, assim ser com
ele; mas quem opta pela salvao, ter todo o poder disponvel no Universo para que seja vencedor. Esse poder infinito e est
com DEUS. O remanescente , portanto, um pequeno grupo, uma minoria, percentualmente quase insignificante, mas qualitativamente
muito poderoso. O remanescente torna-se espiritualmente indestrutvel, no por seus mritos, mas porque obediente a DEUS. Ento,
pelos mritos de JESUS, o que venceu, e que nunca pecou, o remanescente de todos os tempos tambm vencer (ver Apoc. 17: 14).
Esse remanescente deu, est dando, e dar o testemunho que a nao eleita deixou de dar. Por ele o mundo pode e poder ver o poder
de DEUS em ao. Ateno, o testemunho do remanescente, considerando bem, mais significativo e poderoso que o de uma
grande nao. bem mais difcil exercer impressionante pode atravs de um pequeno grupo que atravs de uma grande nao. Por esse
lado, hoje um privilgio ser remanescente, e no grande nao em forma de pas. Ou seja, de DEUS no se zomba, Ele no Se deixa
escarnecer. Se satans tem a maioria, DEUS apenas a minoria, e numericamente uma insignificante minoria, DEUS tem o poder que
ningum possui, e disponibiliza esse poder para a minoria, que se torna mais forte que a maioria. Esse o alto clamor no tempo
do fim, com o derramamento da chuva serdia. Uma minoria, chamada remanescente, prevista profeticamente, se destacar pela fidelidade
exatamente num tempo da histria em que isso vai ser humanamente impossvel. O Israel espiritual A grande
guerra entre satans e DEUS, pelo trono de JESUS, que se iniciou no Cu (ver Apoc. 12:7 a 9), percorreu o Universo com os ataques
de satans, tendo sido rechaado em todos os lugares. Por fim, no episdio da rvore no jardim do den, se instalou aqui na Terra.
Isso j fazem seis mil anos. De l para c houve desdobramentos em forma de batalhas, algumas das quais incrveis, verdadeiros
momentos dramticos entre o bem e o mal. Por vezes, os lutadores do lado do bem formavam um grupo bem pequeno. Em algumas ocasies
DEUS teve que intervir diretamente, como foi no caso do dilvio. O mal tornara-se por demais ousado, e DEUS respondeu altura.
Desde ento, satans vinha se contendo, com medo de outra interveno da parte de DEUS. Ele descobriu que DEUS no esta para brincadeiras,
e no pode arriscar outra derrota to grande como aquela do dilvio, ou de Sodoma e Gomorra. A batalha mais ousada entre satans
e o Cu foi a que levou JESUS cruz. Essa batalha tornou-se o centro de todo o conflito, a batalha decisiva. Ali, era tudo
ou nada. Para CRISTO e seus seguidores, foi tudo, para satans, derrota total, para sempre. No h mais lugar para outra luta
entre os dois comandantes. Nela o Cu arriscou tudo, ou venceria, ou seria para sempre um reino dividido no Universo. Nessa
batalha, JESUS, o descendente da mulher, que faz parte do remanescente, tornou-se vencedor, e ali decidiu a guerra para sempre.
Desde ento, a guerra que continua, no mais para decidir qual lado ser o vencedor, mas para que as pessoas decidam se querem
participar do lado vencedor ou do perdedor, se com JESUS ou com satans. (ver. Apoc. 12:13 a 18) Houve outras batalhas
dramticas. Durante a Idade Mdia satans conseguiu desenvolver um sistema religioso concorrente, que se apresentava como cristo,
mas que adorava, e ainda adora, como os pagos. Essa batalha, fartamente prevista nas profecias, foi de incrvel sutileza. O
seu poder reuniu, ao mesmo tempo, ardilosas mentiras em forma de dogmas com o poder do estado para impor essas mentiras. Por
essa estratgia de guerra satans conseguiu mais uma vez enganar a maioria daqueles que foram parte da igreja de CRISTO. Do
mesmo modo como enganou os israelitas, levando-os idolatria, assim, com igual estratgia, enganou a maioria dos cristos, levando-os
tambm idolatria. Chegou at a mudar os tempos e a Lei. Mas assim como com os israelitas restou um remanescente fiel, assim
tambm entre os cristos restou um remanescente fiel. Esses fazem parte do Israel espiritual, a igreja de JESUS, a que segue
inteiramente a Bblia, nada acrescentando nem tirando. Fazem parte desse remanescente, como j afirmamos, os fiis adoradores
de todas as denominaes religiosas que sairo de babilnia, atendendo ao convite do anjo de Apoc. 14:8 que anuncia a queda do
sistema modificado de adorao, e de Apoc. 18:4, que faz o ltimo convite para sair de l. muito arriscado esperar at esse momento.
Vamos que a pessoa venha a falecer nesse meio tempo... O pano de DEUS, de batalha em batalha, continua em p, e os
vencedores sero finalmente recompensados por toda a eternidade. Esse Israel espiritual levar a mensagem deste evangelho a
todas as naes, tribos e lnguas, ento vir o fim. O plano de DEUS est em p, e no ser jamais derrubado, pois a batalha decisiva
j foi travada h quase dois mil anos. Aplicao do estudo Uma breve recapitulao falar por si. Relembremos
um pouco de histria, em forma de itens. O mundo foi criado perfeito, Ado e Eva no possuam sequer conhecimento do
mal, viviam plenamente felizes, no lhes vinha mente motivo algum para preocupao. Houve a queda pela desobedincia
ao perfeito e puro amor, que DEUS. Na desobedincia eles infringiram o primeiro mandamento, que no ter outros deuses diante
do Criador. Embora ainda os Dez Mandamentos no fossem escritos em tbuas de pedra, eles, no jardim do den estavam escritos
nos coraes. Nenhum dos Dez Mandamentos poderia ser infringido em tempo algum antes da criao nem aps ela, porque essa lei
eterna. Ento DEUS instituiu o sistema de sacrifcios, um conjunto de smbolos pelos quais as pessoas teriam a esperana
da redeno com a morte do Cordeiro de DEUS na cruz. A histria da salvao, assim, divide-se em dois grandes tempos,
o de antes da cruz e o aps a cruz: antes, expectativa de vitria, aps, vitria garantida. Nessa guerra entre o bem e o mal,
nossos primeiros pais perderam a primeira grande batalha e JESUS, na cruz, na maior de todas as batalhas, restituiu a garantia
da vida que foi perdida no den, ao menos a todo o que crer e for batizado. Durante a histria, afora esses grandes
embates de conflito, houve necessidade de reafirmao da aliana do amor de DEUS para com suas criaturas. A necessidade foi porque
os homens se afastavam tando de DEUS que Ele os perderia por completo se no reafirmasse a aliana vez por outra. A base da
aliana sempre sob mesmo princpio: o amor de DEUS em busca das criaturas perdidas propondo condies de vida melhor aqui na
terra e vida eterna com a segunda vinda de JESUS CRISTO. Essas foram as alianas feitas com No, Abro e seus descendentes, com
Moiss, e por diversas vezes com o povo de Israel. As alianas estendem-se at os nossos dias, agora respaldadas pelo
sacrifcio de JESUS, suprema demonstrao do amor de DEUS por ns, garantia absoluta da fidelidade de todas as alianas propostas
por DEUS ao longo do tempo. O que Israel literal, a nao escolhida, deveria ter realizado, e que fez apenas em parte,
mais pelo remanescente do que sendo uma grande nao, hoje est sendo realizado pela igreja de CRISTO na Terra. Assim como o
antigo Israel literal se desviou para a idolatria, a igreja de CRISTO tambm o fez, principalmente no tempo de Constantino,
e durante a Idade Media, mas j vinha ensaiando desde os dias do apstolo Paulo (ver II Tess. 2:1 a 12). Assim tornou-se no
que DEUS prefere chamar: Babilnia. Mas, nem todos dobraram seus joelhos ante a dolos e mortos proclamados santos. Sempre houve
um remanescente que somente adorou ao Criador conforme os seus eternos mandamentos. Esse remanescente est e far o trabalho
de ir a todo o mundo e ser uma bno a todas as famlias da Terra, bem como a todas as naes, tribos e lnguas. Eis a a responsabilidade
do povo da Bblia. Hoje, no final dos tempos, cada vez mais importante contribuir para a grandiosa
proclamao da segunda vinda do Salvador ao mundo. Esse o trabalho que os servos fiis, que sempre foram apenas remanescente,
isto , minoria, mas que foram fiis aos preceitos bblicos, devem realizar. Grandes coisas esto acontecendo pelo mundo, fatos
alertam para o breve desfecho da histria do pecado, e o remanescente no pode ficar indiferente. Melhor, quem estiver indiferente,
corre o risco de estar entre a maioria que no remanescente, que , ou mpio, ou joio. Prof. Sikberto R. Marks
Bosquejo de la leccin de Escuela Sabatica por Bruce N. Cameron
Auxiliar do Professor - UCB
INFORMATIVO DAS MISSÕES: Sábado, 8 de fevereiro de 2003 Um livro no lixo Sônia Santos Diretora
do Ministério da Mulher e Ministério Infantil na Missão Ocidental Sul-Rio-grandense. Celso tinha 13 anos de idade,
quando estava ajudando seu pai a construir uma casa para um rico casal da cidade. Um dia, viu alguns livros dentro de uma
caixa que estava no lixo. Curioso, chegou mais perto e começou a folhear os livros. A maioria parecia ser muito sem graça,
sem figuras e sem um título interessante. Então viu um que parecia ser melhor. O título era O Grande Conflito, e isso chamou
muito sua atenção. Ele ficou imaginando se seria um livro de aventuras. Enquanto folheava as páginas, viu bonitas figuras
coloridas. Então, decidiu ficar com o livro. Talvez mais tarde poderia recortar as figuras ou ler melhor a história.
Naquela noite, Celso colocou o livro em uma prateleira de seu quarto. De vez em quando, pegava o livro, olhava as figuras
e lia algumas linhas dos capítulos. Mas nunca leu o livro inteiro. Serviço militar. Quando completou 18 anos, Celso
foi chamado para o serviço militar. Desde criança ele desejava ser soldado. Depois de passar nos exames de classificação,
foi mandado para uma escola militar em outra área do país. Durante o treinamento, Celso muitas vezes pensava no livro
que tinha encontrado no lixo, e que ainda não tinha lido, mas estava na prateleira do seu quarto. Sentiu um grande desejo
de ler o livro. Quando voltou para casa de férias, colocou o livro junto com seus pertences para levá-lo para a escola. Celso
não conhecia quem era a autora, Ellen White, nem sabia de que religião era o livro. Mas logo que começou a ler, percebeu que
continha grandes verdades que precisava compreender. Celso começou a perguntar para alguns dos seus amigos soldados
se conheciam algo sobre o livro ou sobre a autora. Um deles disse: "Acho que esse livro foi publicado pelos adventistas".
Mas não sabia onde ficava a igreja naquela cidade. Sempre que lhe era permitido, Celso ia visitar a namorada e a
família nos finais de semana. Certa sexta-feira, alguém colocou um folheto embaixo da sua porta. Ele o pegou e leu. Era da
Igreja Adventista, e no verso tinha o endereço. "Vamos!" Eu estava procurando a Igreja Adventista Celso
disse à namorada. Gostaria muito de ir visitar a igreja amanhã. Você quer ir comigo? E assim, foram. Na igreja,
o casal foi cordialmente recebido. Um membro da igreja anotou o endereço de Celso e combinou visitá-los naquela tarde. Durante
a visita, perguntou se Celso e sua namorada gostariam de estudar a Bíblia e aprender mais sobre a vontade de Deus para eles.
Os dois disseram que sim. Celso estava no meio do curso bíblico quando começou a ter dúvidas se deveria continuar
o treinamento militar. Será que ele poderia seguir uma carreira militar e ainda ser cristão? Como seu sonho desde
criança era ser um oficial, e era o que sua família queria para ele, Celso decidiu continuar na escola militar. No entanto,
depois de alguns meses, percebeu que não poderia seguir a Deus e ainda ficar no exército. Então procurou o comandante para
falar sobre suas preocupações. O comandante confirmou que ele realmente não poderia guardar o sábado e ainda ser oficial do
exército. Então, Celso se preparou para deixar a escola militar. Ainda tinha que completar dois anos de serviço militar, então
foi transferido para outra unidade. Fiel apesar das provas. Quando a família soube de sua decisão de deixar o exército,
eles o pressionaram a mudar de idéia. Questionaram seus motivos e colocaram dúvidas em sua mente. Não conseguiam entender
por que ele ia desistir de uma carreira tão promissora, que tinha sido seu sonho desde criança. Por que uma religião era tão
importante? Apesar da oposição da família, Celso completou seus dois anos de serviço militar e deixou o exército.
Ele e sua namorada se casaram e foram batizados. Celso conseguiu emprego em uma fábrica de móveis. Mas isso não era
o que ele queria fazer na vida. Um dia, encontrou alguns colportores trabalhando na cidade. Enquanto explicavam o que estavam
fazendo, Celso sentiu uma grande vontade de aprender mais sobre esse trabalho. Eu conheci a Igreja Adventista por
causa de um livro disse. Acho que o que vocês estão fazendo é maravilhoso. Celso decidiu se tornar colportor. Ele
deixou o trabalho na fábrica de móveis e começou a vender livros e revistas. Gostava muito de partilhar sua fé com pessoas
da sua cidade. A igreja que eles freqüentavam decidiu adotar uma cidade próxima como alvo para a Missão Global. Celso
decidiu mudar-se para aquela cidade e trabalhar em tempo integral como colportor. Naquele ano ele levou cinco pessoas a aceitarem
a Jesus como Salvador e a se decidirem pelo batismo. Ore pelas pessoas que vivem no sul do Brasil. As ofertas do
décimo terceiro sábado deste trimestre vão ajudar a construir igrejas para levar mais pessoas a Cristo. Pergunte a Deus o
que Ele quer que você dê como oferta do décimo terceiro sábado.
Manaus Belém Porto Velho Fortaleza Recife Salvador Rio de Janeiro 18h17 18h29 18h39 17h52 17h42 18h02 1h33 Cuiabá
Campo Grande São Paulo Belo Horizonte Curitiba Brasília Porto Alegre 18h15 18h15 18h48 18h32 19h01 18h43 19h15
|